Para realizar projetos com base nas características do público, é preciso conhecer tendências e contextos genéricos de acesso por meio de dados estatísticos. Informações sobre o uso da Internet no Brasil publicados em noticiários e veículos especializados, ajudam esta tarefa. Veja também as estatísticas sobre dispositivos móveis no Brasil em 2021.

Remessas de óculos VR e AR têm queda de 21% em 2022, aponta IDC (Texto completo em TeleSíntese, acesso 10.3.22)

Quase toda população brasileira consome conteúdo em vídeo, aponta pesquisa (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Quase toda população brasileira consome conteúdo em vídeo, aponta pesquisa (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Malware com foco na internet das coisas cresce 87% em 2022 (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

No Brasil, 12% dos altos executivos não sabem o que é ransomware (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Brasil sofreu 103 bilhões de ciberataques em 2022 (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

No Brasil, 7,75% possuem criptoativos (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Brasil é o quarto país em uso de APIs (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Banco Central: 72% dos mais pobres usam pagamentos digitais (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Meio de pagamento: Pix movimentou R$ 10,9 trilhões em 2022 (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Ransomware e uso de ChatGPT fazem gasto com cibersegurança crescer 13% (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

Falta acesso à internet em 74% dos principais destinos turísticos do Brasil (Texto completo em Convergência Digital, acesso 10.3.22)

56% dos trabalhadores brasileiros têm conta em banco digital (Texto completo em MobileTime, acesso 10.3.22)

Brasil entra no top 10 mundial de velocidades 5G, aponta Ookla. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

Ecad reconhece 4 trilhões de execuções de músicas no streaming em quatro anos. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Instagram é o app de plataforma social mais popular do Brasil. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Comércio brasileiro de tablets cai 33% no terceiro trimestre. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Pix é o meio de pagamento preferido do brasileiro. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Brasileiros acreditam que metaverso influenciará suas vidas, revela pesquisa. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Banda larga fixa recua 0,3% em outubro. (Texto completo em Tele Sintese. Acesso em 25.12.2022)

Apesar de avanços, mundo ainda tem 2,7 bilhões de pessoas offline, diz UIT. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

Cresce desigualdade de gênero no acesso à Internet em 2022, mostra UIT. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

Brasil registrou uma tentativa de fraude a cada 8 segundos em nove meses. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

70% dos acessos digitais às rádios brasileiras são por dispositivos móveis. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Fibra garante alta de 14,6% da telefonia fixa em setembro. (Texto completo em Tele Síntese. Acesso em 25.12.2022)

70% dos pais brasileiros participam de grupos no WhatsApp de responsáveis de alunos de 0 a 12 anos. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Crianças brasileiras passam quase 4 horas por dia com smartphone. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

YouTube é o app mais acessado pelas crianças brasileiras. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Banda larga recua 2,5% em setembro com queda de 5% dos ISPs. (Texto completo em Tele Síntese. Acesso em 25.12.2022)

Crimes de ódio na Internet tiveram aumento de até 821%. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Saúde é setor mais visado por ransomware, provedores internet em segundo. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Crimes de ódio na Internet tiveram aumento de até 821%. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Meios de pagamento: Brasileiro põe o PIX à frente do dinheiro. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Menos de 40% dos sites brasileiros migraram para o IPv6. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Brasileiros com mais de 65 anos são grupo que mais cresce na internet. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Maioria dos comentários de brasileiros sobre o metaverso são negativas. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Brasil possui 1,6 milhão de e-commerces. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

90% dos pais não leem consentimento mesmo com disparada dos games na pandemia. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Anúncios online renderam R$ 588 milhões no primeiro semestre. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Onde estão as cidades brasileiras em ranking de Internet mais rápida nas metrópoles. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

PIX substituiu 2 bilhões de transações mensais em dinheiro vivo. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Nenhum dos principais varejistas ofereceu experiência positiva com chatbot na Black Friday, segundo Google. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Brasil vende 1,37 milhão de wearables no segundo trimestre, queda de 14%. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Banda larga bate 43,6 milhões de acessos em agosto; veja líderes em ativações. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

79% dos brasileiros receberam fake news sobre eleições. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Brasil supera a marca de cinco milhões de domínios ‘.br’ registrados. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

Idosos estão mais conectados no Brasil, diz pesquisa da Febraban. (Texto completo em Teletime. Acesso em 25.12.2022)

Endereços ‘.br’ superam a marca de 5 milhões. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Oito em cada 10 brasileiros temem roubo de identidade. (Texto completo em Convergência Digital. Acesso em 25.12.2022)

Cerca de 30 milhões de eleitores brasileiros já ativaram e-Título. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

E-commerce cresce 3% em instalações de apps no Brasil no primeiro semestre. (Texto completo em Mobile Time. Acesso em 25.12.2022)

Pela primeira vez, Internet fixa supera a móvel nos lares brasileiros. A TIC PNAD Contínua mostra diferenças significativas na conectividade dos brasileiros entre 2019 e 2021 e dois resultados inéditos: pela primeira vez foram identificados mais domicílios no país com banda larga fixa (83,5%) do que móvel (79,2%). E também pela primeira vez o número de aparelhos de TV conectados é maior que o de computadores. Os smartphones continuam absolutos como dispositivos para navegar na rede, em 99,5% dos domicílios em 2021. A surpresa foi o salto superior a 10% das TVs conectadas, usadas em 44,4% dos lares (32,3% em 2019), enquanto os computadores com acesso à internet estão em 42,2% dos domicílios (45,2% em 2019, em queda constante desde 2016, quando 57,2%). As conexões tanto fixas quanto móveis apresentam tendência de crescimento desde 2016, sendo que esta foi a primeira queda do percentual da banda larga móvel [81,2% para 79,2%]. Isso pode estar relacionado à pandemia, já que em 2021 as pessoas tiveram que manter isolamento social, portanto era menos necessária a banda larga móvel, enquanto a internet fixa em casa permite o uso simultâneo de várias pessoas. Além disso, existe um outro movimento, relacionado à ampliação das ofertas de banda larga fixa, especialmente em regiões que apresentavam cobertura menor. No Norte, por exemplo, onde aumentou mais a utilização da fixa [passou de 54% para 70%], estava fortemente relacionada à expansão da fibra ótica. Houve um boom de provedores locais de fibra ótica, com custo menor que a banda larga móvel. No Nordeste isso já aparecia em 2019. E agora isso aconteceu em todo o Brasil, especialmente no Norte. (Texto completo em Convergência Digital. Dados do IBGE, TIC PNAD Contínua. Acesso em 24.9.2022)

Pela primeira vez, Internet fixa supera a móvel nos lares brasileiros. A TIC PNAD Contínua mostra diferenças significativas na conectividade dos brasileiros entre 2019 e 2021 e dois resultados inéditos: pela primeira vez foram identificados mais domicílios no país com banda larga fixa (83,5%) do que móvel (79,2%). E também pela primeira vez o número de aparelhos de TV conectados é maior que o de computadores. Os smartphones continuam absolutos como dispositivos para navegar na rede, em 99,5% dos domicílios em 2021. A surpresa foi o salto superior a 10% das TVs conectadas, usadas em 44,4% dos lares (32,3% em 2019), enquanto os computadores com acesso à internet estão em 42,2% dos domicílios (45,2% em 2019, em queda constante desde 2016, quando 57,2%). As conexões tanto fixas quanto móveis apresentam tendência de crescimento desde 2016, sendo que esta foi a primeira queda do percentual da banda larga móvel [81,2% para 79,2%]. Isso pode estar relacionado à pandemia, já que em 2021 as pessoas tiveram que manter isolamento social, portanto era menos necessária a banda larga móvel, enquanto a internet fixa em casa permite o uso simultâneo de várias pessoas. Além disso, existe um outro movimento, relacionado à ampliação das ofertas de banda larga fixa, especialmente em regiões que apresentavam cobertura menor. No Norte, por exemplo, onde aumentou mais a utilização da fixa [passou de 54% para 70%], estava fortemente relacionada à expansão da fibra ótica. Houve um boom de provedores locais de fibra ótica, com custo menor que a banda larga móvel. No Nordeste isso já aparecia em 2019. E agora isso aconteceu em todo o Brasil, especialmente no Norte. (Texto completo em Convergência Digital. Dados do IBGE, TIC PNAD Contínua. Acesso em 24.9.2022)

Conectividade avança, mas um terço da população mundial continua offline. Pelo índice de conectividade global, apesar de ter havido um crescimento na penetração da Internet, ainda há cerca de um terço da população mundial offline, ou 2,7 bilhões de pessoas. Em 2021, a pesquisa apontava para 2,9 bilhões de desconectados. Até antes da pandemia, em 2019, havia 3,6 bilhões de pessoas desconectadas, ou quase metade da população. Os efeitos da covid-19 aceleraram a penetração da Internet. Mas em 2021, o crescimento foi menor do que no auge da crise sanitária global. A estimativa da UIT é de que 5,3 bilhões de pessoas estejam atualmente conectadas na Internet. A análise da entidade é de que, além de alcançar a conectividade universal, é necessário também adotar o conceito de conectividade significativa – o acesso com velocidade adequada e sem barreiras elevadas de preço para dispositivos ou mesmo para o próprio serviço. Também contam como desafios as habilidades digitais, o analfabetismo, a discriminação de gênero e mesmo a falta de eletricidade. Embora um terço da população global esteja desconectada, ainda há a tendência histórica de concentração maior desse grupo em países mais pobres. Apesar de terem sido as áreas de maior crescimento na penetração no último ano, ainda continua havendo uma disparidade regional grande. A África é a região menos conectada, com 40% de penetração da Internet, ainda que após aumento de 13%. O maior avanço foi dos estados árabes, que agora têm penetração de 70%. A UIT não segrega as Américas, colocando o bloco continental como o de regiões mais conectada (com 80%). A Europa continua a líder, com 89% da população online. (Texto completo em Convergência Digital. Dados do Indice de conectividade global, divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). Acesso em 24.9.2022)

Apenas um em cada cinco municípios têm estratégia de transformação digital. Assim como no setor privado, a pandemia de Covid-19 também forçou uma reação mais acelerada das administrações locais, o que implicou aumento dos serviços digitais disponíveis – 94% disseram que a oferta digital foi ampliada. Nesse sentido, entre 2019 e 2021 houve crescimento relevante no acesso a documentos online, informações sobre licitações, emissão de certidões, alvarás e nota fiscal, entre outros (veja quadro). Apesar disso, há espaço para que esse movimento avance da digitalização de serviços para o que pode ser considerado transformação digital. Os processos internos e externos precisam ser remodelados – e não apenas digitalizados – para simplificar procedimentos a fim de fornecer ao usuário maior eficiência. Nesse ponto, 47% das cidades que responderam à pesquisa (cerca de um terço daquelas 155 com mais de 200 mil habitantes no país) têm diretriz para virtualização de processos administrativos. As principais barreiras parecem ser a falta de pessoal capacitado, acesso a recursos e, surpreendentemente, a falta de cultura digital dos cidadãos. Segundo o estudo, apenas 35% das respostas foram no sentido de que há funcionários capacitados para uso das tecnologias digitais; apenas 22% das prefeituras conta com uma estratégia em vigor; e em grande medida o avanço depende das próprias pernas (59%), visto que apenas uma em cinco menciona a existência de recursos externos de fomento. “A maior parte do esforço em transformação digital nos municípios é feito internamente e com recursos próprios: 59% das prefeituras respondentes dizem não contar com nenhum tipo de colaboração que não aquelas de iniciativa do próprio governo municipal (…) com apenas 22% mencionando a existência de algum fomento desta natureza.” Chama a atenção, no entanto, que as cidades apontem para os cidadãos como barreira significativa ao avanço da digitalização. Segundo o estudo, “70% apontam ausência de cultura digital do cidadão como um elemento de resistência à utilização de serviços digitais”, seguido pela falta de integração dos serviços (53%), falta de informação (49%) ausência de serviços (39%) e dificuldade de acesso (33%). (Texto completo em Convergência Digital. Dados Mapa de Governo Digital. do Ministério da Economia, em conjunto com o Banco da América Latina – CAF, sobre o grau de maturidade digital em municípios brasileiros , junto às cidades com mais de 200 mil habitantes no país. Acesso em 24.9.2022)

Um em cada três jogadores online foi alvo de golpe. 1 em cada 3 de pessoas entrevistadas recebeu alguma tentativa de golpe por meio de plataforma de jogos. Geralmente através de contatos no jogo ou via Discord. 30% das pessoas entrevistadas relevou que se infectou por fazer downloads de sites não oficiais. Embora esses dados confirmem que os cibercriminosos estão de olho nos games, quase 50% considera que jogar não é uma atividade arriscada para a segurança da informação. Essa percepção de baixo risco também pode ser percebida porque muitos jogadores não estão dispostos a sacrificar a experiência no jogo para se manterem protegidos, já que mais de 40% manifestou que considera importante manter a equipe protegida ao jogar, mas somente se não afetar a sua experiência. Após 2020, que registrou um crescimento significativo de ciberataques às empresas de games, os dados de 2022 revelaram que a tendência não só continua, como os ataques a esse setor duplicaram no último ano. Além disso, as ameaças direcionadas ao roubo de contas também dobraram. Um dos motivos que pode explicar esse fenômeno é o crescimento no número de usuários dos jogos play to earn. Foram 2000% de participantes a mais nessa modalidade durante os três primeiros meses de 2022. A atratividade desse tipo de jogo é que ele combina diversão com a possibilidade de ganhar dinheiro por meio dos ativos criptográficos que o jogo concede. (Texto completo em Convergência Digital. Dados de pesquisa da ESET com cerca de 1.150 pessoas. Acesso em 24.9.2022)

Cresce quantidade de domicílios que usam smart TV para acessar a Internet. Pela primeira vez desde 2016 houve alteração significativa no ranking de dispositivos mais usados nos domicílios brasileiros para acessar a Internet. Em 2021, o telefone celular continuou na liderança, sendo o principal equipamento de acesso à internet em 99,5% dos domicílios. Mas na segunda posição, agora aparece a smart TV, opção de acesso mais utilizada em 44,4% dos domicílios, alta de 12,% frente a 2019, de 32,3%. O uso dos microcomputadores caiu de 45,2% para 42,2% e se encontra na terceira posição. Completa a lista o tablet, que recuou de 12,1% para 9,9% dos domicílio. Entre 2019 e 2021, houve queda do acesso a internet por microcomputador e tablet, e o aumento do acesso pela televisão em mais de 10%. Desde 2016, houve ligeiro aumento do acesso por celular, queda do computador de 57,2 para 42,2% e no uso do tablet de 17,8% para 9,9%. Já a TV sai de 11,7% em 2016 para 44,4%. Ainda que o smartphone esteja em quase a totalidade de residências, ainda há um gargalo. Em 2021, 28,7 milhões de pessoas não tinham telefone móvel celular para uso pessoal, 15,6% da população de 10 ou mais anos de idade. Desses, 28,1% alegaram que o aparelho telefônico era caro. O rendimento foi maior entre os que utilizavam tablet, R$ 3 mil; ante R$ 2.296 dos que utilizavam microcomputador, R$ 1.985 para os que acessam via TV e o menor rendimento, R$ 1.480, é dos que acessam com telefone celular. A proporção de domicílios com telefone fixo no país foi de 15,6%, queda de 7,5% em relação a 2019, 23,1%. A tendência de baixa foi também observada em todas as regiões do país. Já a taxa de domicílios que possuíam telefone móvel celular foi de 96,3%, aumento frente a 2019, de 94,4%. O rendimento real médio per capita da parcela de domicílios sem telefone ficou muito abaixo daquele nos domicílios com telefone. No país, em 2021, o rendimento nos domicílios que não tinham telefone, de R$ 700, representou 48,4% do rendimento nos que tinham telefone, que era de R$ 1.445. Já nos em que havia telefone fixo convencional o rendimento médio foi de R$ 2.432, enquanto naqueles com telefone móvel celular este rendimento foi de R$ 1.444. De 2019 a 2021, a proporção de domicílios com computador recuou de 41,4% para 40,7%, o que permitiu a TV tomar a segunda posição na pesquisa. Na área urbana, esse percentual caiu de 45,6% para 44,9% e na área rural, houve redução de 13,8% para 12,8%. A proporção de domicílios com tablet caiu de 11,6% para 9,9%. O rendimento médio dos domicílios sem microcomputador nem tablet era de R$ 835, e de R$ 2.172 nos domicílios com pelo menos um destes equipamentos. (Texto completo em Tele Time. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo IBGE. Acesso em 24.9.2022)

Pela primeira vez, IBGE registra uso da internet por maioria dos idosos. A maioria das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil eram usuárias da internet no final de 2021. Esta é a primeira vez que o acesso à rede passa da metade da população nesta faixa etária. O levantamento considerou a população a partir dos 10 anos de idade e identificou avanço no uso da internet em todas as gerações em comparação a 2019, com destaque para as pessoas com mais de 60 anos que passaram de 44,8% para 57,5%. São considerados usuários os que usaram a internet nos últimos três meses antes da pesquisa. Em 2019, aplicativos de mensagem lideravam como maior finalidade do uso da internet. Em 2021, as chamadas de áudio ou vídeo por meio das plataformas protagonizaram, com 95,7%, frente a 94,9% da comunicação por texto, considerando a população em geral, entre todas as idades. Um dos fatores que impactam o tipo de conexão e a faixa etária é a maior frequência da rede entre estudantes, em maioria, jovens. Entre eles, o acesso frequente compreendeu 90,3% do grupo, enquanto que entre não estudantes foram 83,2% (98,2% entre alunos da rede privada e 87% da rede pública). (Texto completo em Tele Síntese. Dados do monitoramento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Contínua, que investigou o módulo temático sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD Contínua TIC) no quarto trimestre de 2021. Acesso em 24.9.2022)

WhatsApp ultrapassa Facebook e se torna o canal digital mais utilizado por empresas. Os aplicativos de mensageria WhatsApp (Android, iOS) e Telegram (Android, iOS) se tornaram os canais digitais em que as empresas brasileiras estão mais presentes. 72% delas possuem perfil em pelo menos um desses dois apps (54% em 2019). As aplicações de mensageria superaram o Facebook (Android, iOS), mais usado pelas empresas brasileiras (2019). Agora 65% das empresas têm conta na rede social. A pesquisa agrupa outras quatro redes sociais: Instagram (Android, iOS), TikTok (Android, iOS), Snapchat (Android, iOS) e Flickr (Android, iOS): 66% das empresas têm perfil em pelo menos uma delas. Na pesquisa anterior eram 44%. Sobre os impactos da pandemia na presença digital das empresas, houve um aumento no uso das redes sociais. O total de empresas com perfil em pelo menos uma delas subiu de 78% (2019), para 87% (2021). Um dos efeitos da crise global foi a migração do comércio físico para o online. 73% das empresas venderam pela Internet, contra 57% em 2019. WhatsApp, Skype (Android, iOS) e chat do Facebook (Facebook Messenger) foram os canais mais utilizados para isso, adotados por 78% das empresas. Em seguida vieram e-mail, com 62%; redes sociais (Facebook, Instagram e Snapchat), com 39%; e aplicativos, com 31%. Lançado no fim de 2020, o Pix já se tornou a forma de pagamento mais utilizada pelas empresas brasileiras em seus e-commerces – 82% delas receberam por meio dele. O dado vai ao encontro ao Painel TIC COVID–19. Essa pesquisa mostrou que 72% dos usuários com 16 anos ou mais compraram produtos ou serviços pela Internet com Pix, em 2021. Pagamento na entrega (76%), boleto bancário (64%) e cartão de crédito (61%) são as outras modalidades mais utilizadas, de acordo com a TIC Empresas. Sobre os modos de acessso à internet pelas empresas, a fibra ótica se consolidou como o principal tipo de conexão, com 87% delas acessando dessa forma, comparado com 67% em 2019. Conexão a cabo (54%) e modem 3G ou 4G (49%) são outros dos principais meios. A conexão via linha telefônica (DSL) sofreu queda significativa, de 54% para 36%. (Texto completo em MobileTime. Dados da TIC Empresas, divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Pesquisa feita com 4.064 empresas respondentes, de porte pequeno (10 a 49 pessoas), médio (50 a 249 pessoas) e grande (mais de 250 pessoas).Acesso em 24.9.2022)

WhatsApp e TV são os principais meios de brasileiros se manterem informados, diz pesquisa. O WhatsApp e a televisão são os canais mais utilizados pelos brasileiros para se manterem informados. A TV lidera com 73%, seguida pelo app de mensageria, com 72%. Ou seja, à pergunta “Numa escala de 1 a 10, com que frequência você usa os seguintes canais para se manter informado?”, 73% dos entrevistados responderam de 7 a 10 para a frequência com que usam a TV para se informar, e para o WhatsApp 72% escolheram a mesma margem de notas, praticamente empatando os dois meios. Em seguida está o Instagram (68%), jornais online (61%), rádio (44%) e jornais impressos (15%). No Brasil, fora o Sudeste, as outras regiões escolheram o WhatsApp como meio para se informar, concentrando 75% das notas máximas em frequência de uso. O Instagram segue em segundo (69%) e a TV aparece em terceiro lugar (67%). A TV lidera no Sudeste, com 78% contra 69% do WhatsApp. O podcast concentra 42% das maiores notas em frequência de uso no Brasil. E, sem a preocupação em determinar a recorrência e a comparação com outras mídias, 70,3% dos entrevistados ouvem podcasts. 68,3% dos brasileiros entrevistados também dizem saber o que é o metaverso e, entre eles, mais da metade diz ter jogado neste meio. A maior parte dos entrevistados (88,2%) afirmou que a pandemia de Covid-19 os transformou como pessoas. A crise sanitária também ajudou a solidificar exigências do público sobre a responsabilidade social das empresas e a forma como se posicionam na sociedade. 90% dos brasileiros atribuem notas de 7 a 10 sobre o quão importante é para marcas e empresas promoverem a diversidade, enquanto 93% fazem a mesma avaliação sobre o respeito ao meio ambiente. (Texto completo em MobileTime. Dados da agência de pesquisa MARCO, “MARCO: o comportamento do consumidor pós-Covid” sobre os hábidos dos consumidores pós-covid. Acesso em 24.9.2022)

24% dos usuários de smartphone no Brasil receberam cobrança indevida na conta. Quase um em cada quatro brasileiros (24%) relatou cobrança indevida em produtos cobrados diretamente na conta do celular, o “direct carrier billing”(DCB). A média global de dez países é 15%. A maior parte das pessoas (44%), usou esse tipo de pagamento para serviços de conteúdo, como Netflix (Android, iOS) e Spotify (Android, iOS). 40% utilizaram para compra de produtos e serviços de loja online, enquanto 31%, para loja física. 24% utilizaram essa modalidade para apps que necessitam de um pagamento único para download; 21%, para estacionamento e outros serviços de tíquete; e 19%, para nenhuma dessas opções. Sobre a motivação que levou os usuários a usar esse tipo de cobrança, quase metade (47%), apontou a rapidez como um dos fatores. 35% disseram ser por conveniência; 33% pela segurança; 14% não souberam responder; e 5% disseram não ser por nenhum desses motivos. Sobre as preocupações que os usuários possuem com essa cobrança, 37% se preocupam com futuros pagamentos autorizados sem aprovação; 35%, com o roubo de seus dados; 27%, em gastar demais sem perceber; 27%, ser cobrado a mais indevidamente; 25%, se inscrever em algo sem perceber; e 17%, nenhuma das opções. Sobre sua percepção em relação à segurança de pagamentos com o celular, em uma escala de zero a 10, os brasileiros entrevistados avaliaram em 6,75, ficando atrás apenas da África do Sul (6,84), e China (6,86). As piores avaliações foram na Alemanha (5,74), Japão (5,84), e França, (5,88). A média geral ficou em 6,34. A pesquisa foi feita em 2022 com 6,5 mil usuários de smartphone de dez países – Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Japão, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Dentre os dez países analisados, África do Sul e China lideram com mais usuários que aderem a esse tipo de pagamento. Entre as pessoas que compram dessa forma, houve uma mudança de hábito, diferente do observado no Brasil. 42% dos usuários usam o direct carrier billing em pagamentos de bens e serviços comprados em lojas online. Em 2021, o pagamento de inscrições em serviços como Netflix e Spotify havia sido o primeiro, mas caiu para segundo, com 38% dos respondentes. De acordo com os resultados, referendados pelos dados de anos anteriores, quanto maior a renda da pessoa, mais chances de ela fazer esse tipo de pagamento. 88% do público de alta renda faz compras por meio da conta do celular. Esse tipo de pagamento é mais comum entre pessoas mais jovens, mas indivíduos com idade entre 45 e 54 anos cada vez mais aderem. As mulheres, no geral, também usam mais esse tipo de pagamento do que os homens. (Texto completo em MobileTime. Dados de pesquisa do Mobile Ecosystem Forum (MEF), feita em 2022, que avaliou como usuários de smartphone de 10 países realizam pagamentos de serviços. 650 pessoas de cada país foram entrevistadas. Acesso em 24.9.2022)

Brasileiros realizaram 268 mil saques por Pix em julho. O serviço de Pix Saque, que permite receber dinheiro em espécie no caixa de uma loja física, foi lançado em janeiro e está ganhando tração rapidamente. Em julho foram registrados 267.612 saques por Pix no País, totalizando R$ 37 milhões, uma média de R$ 138,4 por operação. Em valor sacado houve um crescimento de 19% em comparação com o mês de junho, quando foram registrados R$ 31 milhões. Em quantidade de saques, o crescimento foi de 20% no mesmo intervalo. Por outro lado, o Pix Troco, que permite fazer um saque no caixa de uma loja como parte do troco, ainda não decolou. Foram apenas 3.147 operações em julho, somando R$ 396.963, média de R$ 126,14. Na prática, o Pix Troco é um serviço parecido com o Pix Saque, o que talvez confunda um pouco tanto consumidores quanto lojistas. Considerando o istema de Pagamentos Instantâneos (SPI), houve 1,75 bilhão de pagamentos por Pix em julho, totalizando R$ 811,8 bilhões – crescimento de 5% frente a junho. (Texto completo em MobileTime. Acesso em 27.8.2022)

Apenas 14% das escolas públicas brasileiras têm conexão pedagógica. Com 30 mil das 140 mil escolas públicas desconectadas e apenas 14% das que têm acesso à internet com capacidade para uso pedagógico, a transformação digital da educação pública brasileira exigirá muito esforço. Uma em cada cinco escolas está fora de região onde há oferta de banda larga fixa e só 6% das escolas conectadas têm computadores para atender alunos e professores. A meta do Instituto Escola Conectada é atender 100 mil alunos em 2022 e 500 mil, em 2023. As conexões podem aumentar com a adesão de novos provedores à instituição, mantida com os recursos da Datora. (Texto completo em TeleSíntese. Dados da CEO da MegaEdu, Cristieni Castilho, no painel do Edtechs e as Escolas públicas – Avançado na Inovação e Conectividade, promovido pelo Tele.Síntese. Acesso em 27.8.2022)

Brasileiros têm preocupações em fornecer dados biométricos, aponta pesquisa do CGI.br. O fornecimento de informações sensíveis, como dados biométricos, é a maior preocupação dos usuários da Internet no Brasil. 41% ficam muito preocupados em fornecer esse tipo de dado para empresas ou órgãos públicos; 24% se sentem preocupados e 15% pouco preocupados. O segundo dado sensível que mais preocupa os usuários da Internet é o relacionado à saúde, como doença, prontuário médico e resultado de exame. 29% dos entrevistados se sentem muito preocupados em fornecer esses dados, 23% preocupados, 22% pouco preocupados e 18% nada preocupados em fornecê-los. Pretos (35%) e pardos (32%) se mostraram mais preocupados do que brancos (26%) com o fornecimento de informações pessoais relativas à cor ou raça. O mesmo acontece na utilização das empresas dos dados pessoais. Usuários autodeclarados pretos (52%) e pardos (49%) disseram ficar muito preocupados, enquanto entre os usuários brancos a proporção foi 43%. 42% dos usuários de Internet de 16 anos ou mais no Brasil relataram ficar “muito preocupados” e outros 25% afirmaram ficar “preocupados” com a captura e o tratamento de seus dados pessoais durante compras em websites e com aplicativos. Dentre as atividades online que mais provococaram preocupação quanto ao registro e ao tratamento de dados pessoais está o acesso a páginas e aplicativos de bancos, com 35% estando muito preocupados e 24% preocupados. Já no uso de apps de relacionamento 22% se mostraram muito preocupados e 12% preocupados. A despeito de ser a atividade que menos usuários de Internet indicaram realizar, esta foi a terceira na qual há maior proporção de “preocupados” ou “muito preocupados”, considerando somente aqueles que realizam as atividades analisadas pela pesquisa. A preocupação em relação à privacidade também afeta outros comportamentos no ambiente online: por conta dela, 77% dos usuários da rede de 16 anos ou mais já desinstalaram aplicativos motivados por preocupações com o uso de seus dados pessoais, 69% deixaram de visitar algum website, 56% deixaram de utilizar algum serviço ou plataforma na rede e 45% deixaram de comprar algum equipamento eletrônico. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa “Privacidade e proteção de dados pessoais: perspectivas de indivíduos, empresas e organizações públicas no Brasil”, lançada pelo CGI.Br. Acesso em 27.8.2022)

CGI.br: 78% das crianças e adolescentes do país usam redes sociais. Para crianças e adolescentes no país, o uso de redes sociais é uma das atividades online que mais cresceram. Em 2921, 78% dos usuários de internet com entre 9 a 17 anos acessaram esse tipo de plataforma (68% em 2019).Jogar online conectado com outros jogadores (de 57% para 66%) e não conectado (de 55% para 64%) e fazer compras online (de 9% para 19%) também aumentaram. O Instagram foi a plataforma preferida: a proporção de usuários de internet de 9 a 17 anos com perfil avançou de 45% (2018), para 62%, em 2021. 58% dos usuários dessa faixa etária estão presentes no Tiktok, com prevalência das classes AB (79%), na comparação com as classes C (57%) e DE (53%). Já a posse de perfil no Facebook caiu de 66% para 51%. OA refevância do Face diminuiu entre as principais redes sociais (de 41% para 11%). O WhatsApp segue como a plataforma em que crianças e adolescentes mais possuem perfil (de 70% em 2018 para 80% em 2021), em todos os estratos sociais. Ouvir música (80%), assistir vídeos, programas, filmes ou séries (84%) seguem entre as atividades preferidas dessa faixa etária. 93% são usuários de internet, 22,3 milhões de crianças e adolescentes. Esse crescimento em relação a 2019 (89%) – foi impulsionado principalmente na região Nordeste (de 79% para 92%) e nas áreas rurais (de 75% para 90%). Em 2021, 11,9 milhões de indivíduos nessa faixa etária viviam em domicílios com internet, mas sem computadores; e 2,1 milhões em domicílios sem computador e sem conexão à rede. O telefone celular segue como o principal meio de conexão. Para 53%, foi o único dispositivo usado, mais presente nas classes DE (78%) e C (52%) do que nas classes AB (18%). Sites de vídeos (67%) e redes sociais (61%) estão entre as principais plataformas em que crianças e adolescentes usuários de internet declaram ter visto anúncios de produtos ou marcas, mais do que nas mídias impressas, como revistas, jornais ou gibis (21%). Em 2021, 81% dos internautas de 11 a 17 anos viram divulgação de produto ou marca online. Os principais conteúdos vistos foram pessoas ensinando como usar algum produto (62%) e abrindo embalagens (unboxing), 61%. Entre as principais categorias de produtos ou marcas vistas no ambiente online estão equipamentos eletrônicos (60%); roupas e sapatos (60%); comidas, bebidas ou doces (57%); videogames ou jogos (46%); maquiagem e outros produtos de beleza (46%). 32% dos entrevistados afirmaram ter procurado ajuda para lidar com alguma vivência ruim, ou para falar sobre emoções quando se sentiram tristes. O uso da rede para apoio emocional foi reportado por 46% dos que tinham entre 15 e 17 anos, 28% entre os com 13 e 14 anos; e 15% por aqueles com idades de 11 a 12 anos. Em relação a saúde, informações sobre alimentação (55%) se destacaram, seguidas por prevenção e tratamento de doenças (38%), exercícios e meios para ficar em forma (36%), informações sobre medicamentos (22%) e discussões sobre saúde sexual e educação sexual (21%). Além de aspectos físicos, 29% dos entrevistados tiveram contato com informações sobre sentimentos, sofrimento emocional, saúde mental e bem-estar; e 38% acreditam que a Internet os ajudou a lidar com um problema de saúde. (Texto completo em Tele Síntese. Dados de estudo conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) – 8ª edição da pesquisa TIC Kids Online Brasil, com 2.651 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17 anos, assim como seus pais ou responsáveis, em todo o território nacional. Acesso em 27.8.2022)

Fibra óptica chega a 94% das prefeituras e serviços digitais crescem. Cada vez mais conectadas, as prefeituras brasileiras adotam de forma crescente a oferta de serviços via internet. As conexões de fibra, menos de um terço em 2015, eram a principal forma de conexão em 94% das administrações municipais em 2021 – 21% acima de 2019, quando eram 73%. Houve um crescimento entre as prefeituras que permitiam a solicitação de serviços públicos, como limpeza ou iluminação pela internet. Essa oferta veio por aplicativos desenvolvidos para isso (que passaram de 11% para 17% entre 2019 e 2021), ou por apps de mensagens (de 28% para 48%) ou redes sociais (de 45%, em 2019, para 53% em 2021). Em 2015, dos oito serviços digitais medidos, só dois eram ofertados por mais da metade das prefeituras brasileiras. Em 2021, apenas dois serviços não estão disponíveis por mais da metade – fazer matrícula online e realizar agendamentos de consultas. Emissão de documentos, que não era mencionado nem por um terço das prefeituras em 2015, em 2021 já era possível em 58%. Nesse período, o download de documentos cresceu de 77% para 87%; formulários online, de 47% para 66%; a emissão de boletos de tributos e outras guias de pagamento passou de 53% para 63% e de nota fiscal eletrônica, de 41% para 78%. Também aparecem Inscrição ou matrícula (31% para 47%) e agendamento para consultas (16% para 32%). Já iniciativas de interação como chats com atendentes em tempo real (19%) e assistentes virtuais ou chatbots (8%) também foram citadas mas e-mail (95%) e ouvidoria online (71%) ainda predominam. Houve aumento na proporção de prefeituras com perfis em redes sociais, passando de 82%, em 2019, para 94%, em 2021. Entre as prefeituras com perfis em redes sociais, o atendimento nessas redes com apoio de chats com atendentes humanos (20%) ou chatbots (9%) também foi citado em menores proporções que outras atividades, como postar notícias sobre a prefeitura (93%). Todas as iniciativas de participação pela internet investigadas tiveram um bom crescimento em 2021. A mais mencionada – consulta pública online – teve um aumento de 20%, passando de 19%, em 2019, para 39%, em 2021. As enquetes (21% para 35%) e votações (12% para 28%) e os grupos de discussão (8% para 20%) também cresceram. Serviços online foram especialmente relevantes para enfrentar a pandemia de Covid-19. A maior parte das prefeituras utilizou a internet para divulgar informações. Mais de 90% delas divulgaram informações referentes à vacinação e às ocorrências da Covid-19 no município, tanto por websites quanto por perfis em redes sociais. Uma em cada quatro prefeituras brasileiras disponibilizou algum aplicativo que fornecia informações ou serviços. A disponibilidade de aplicativos foi mais comum entre as prefeituras com mais de 500 mil habitantes (78%) e de capitais (82%), sendo adotada por pouco mais de um terço das prefeituras com mais de 100 mil até 500 mil habitantes (35%). Na educação, o recurso mais disponibilizado pelas prefeituras foram plataformas ou aplicativos para ensino remoto na rede municipal de ensino (55%). A oferta de aulas por mídias tradicionais, como rádio e televisão, foi o recurso menos adotado, presente em apenas 12% das prefeituras. Houve também uma proporção maior de iniciativas direcionadas ao corpo docente. Enquanto 44% das prefeituras tiveram alguma iniciativa de oferecimento de dispositivos (notebook, tablet ou telefone celular) para professores, somente 13% adotaram essa mesma ação para alunos. (Texto completo em Convergência Digital. Dados da pesquisa TIC Governo Eletrônico 2021, realizada pelo braço de pesquisas do NIC.br, Cetic.br. Acesso em 14.8.2022)

Serviços em nuvem chegam a 7 em cada 10 órgãos públicos federais. As contratações de serviços de computação em nuvem avançaram, notadamente no governo federal, onde alguma funcionalidade chega a quase 70% dos órgãos. Uma das principais mudanças observadas em 2021 foi o aumento da contratação de serviços de computação em nuvem. Todos os serviços investigados tiveram aumento. Cerca de 65% dos órgãos públicos federais usam email em nuvem, por exemplo. Já o uso de software de escritório em nuvem teve aumento de 32 pontos percentuais entre 2019 e 2021. São mudanças também vistas nos órgãos estaduais, mas ainda permanece uma diferença. Quase 70% dos federais usam algum serviço em nuvem, enquanto nos estados as proporções são menores. Isso abre espaço para uma maior utilização desse tipo de serviço no âmbito estadual. O estudo aponta para essa diferença. Em software de escritório em nuvem: 67% entre os órgãos federais ante 27% entre os estaduais. Menos da metade dos estados contratou armazenamento de arquivos ou banco de dados (44%) e capacidade de processamento em nuvem (34%), recursos que podem ser centrais para ampliar a adoção de tecnologias emergentes, além de possibilitar o acesso a serviços em escala e de forma remota e flexível, de acordo com a demanda das organizações públicas. Um levantamento realizado pelo Grupo de Transformação Digital dos Estados e DF (GTD.GOV) com 20 governos estaduais, no início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, apontou que nenhum deles tinha todos os recursos disponíveis para implantar o teletrabalho repentinamente e foi necessário contratar serviços digitais para garantir as atividades de forma remota. Já o governo federal incluiu como meta a priorização de contratação de soluções em nuvem na Estratégia de Governo Digital. E editou uma série de regulamentos para a contratação de nuvem no nível federal. (Texto completo em Convergência Digital. Dados da pesquisa TIC Governo Eletrônico. Acesso em 14.8.2022)

Venda on-line tem pior 2º trimestre da história no Brasil, segundo Goldman Sachs. A venda on-line volta a cair no país pelo terceiro mês consecutivo e o setor fecha o trimestre de abril a junho com recuo de 4,2% frente ao ano anterior — em junho, a queda foi de 5,7%, após duas retrações em abril (-6,4%) e em maio (-1%). É o primeiro recuo para um segundo trimestre na história da pesquisa, realizada desde 2018 — no primeiro trimestre, houve crescimento de 11% e no quarto trimestre, alta de 19%. A participação do comércio eletrônico no varejo total ainda deve crescer no menor ritmo do setor nos últimos anos, mesmo comparado com o período anterior à pandemia. (Texto completo em Valor. Dados mensais da empresa de pesquisas MCC/Neotrust, apresentados em relatório da equipe de análise do Goldman Sachs. Acesso em 14.8.2022)

TIC Educação: 84% dos alunos não possuem dispositivos ou Internet em casa. Em 2021, 84% dos alunos residentes em áreas urbanas não possuíam dispositivos ou acesso à Internet em seus domicílios. Na área rural, este número alcançou o índice de 92%. 66% dos professores da área urbana mostraram falta de habilidade para realizar atividades educacionais com os alunos com o uso de tecnologias. Na área rural, o índice de professores com esta dificuldades aumenta para 76%. Destes professores que mostraram dificuldades em realizar atividades utilizando a tecnologia, 69% eram professores da rede pública de ensino, seja ela estadual ou municipal. No ensino particular, este número caiu para 65%. 94% ds professores utilizaram a Internet de sua residência para ministras as atividades remotas ou híbridas. Já 75% foram à escola para acessar a Internet e desenvolver tais atividades; 11% foram a locais públicos, como shoppings e praças com WiFi; e 9% utilizaram redes pagas, como de lan-houses ou cafés com WiFi. Houve uma política voltada para fornecer conectividade para os professores. 21% dos professores da rede municipal e estadual afirmaram ter recebido apoio para desenvolver suas atividades remotas, como o custeio da conexão de acesso à Internet. Nas escolas particulares, apenas 9% receberam tal benefício. O apoio por meio de acesso a chip de celular com pacotes de dados e voz foi concedido a 18% dos professores da rede pública estadual de ensino. Na rede municipal, este índice foi de 7%. Nas áreas rurais, 36% dos professores informaram não ter recebido apoio nenhum. A maioria dos professores das escolas particulares – 73% – tiveram meios e condições de realizar atividades por meio de transmissões ao vivo, em canais de vídeo ou por meio de redes sociais. Entre os dados dos professores das escolas públicas, esse número foi de 55%, e na escola municipal, 42% tiveram condições para executar aulas dessa forma. Dos professores, 93% utilizaram o telefone celular para a realização das atividades remotas ou híbridas, sejam eles de escolas públicas ou privadas. Em segundo lugar vem os 84% de professores que usaram notebooks, seguidos de uso de computador de mesa, com 44%; e 11% com tablet como dispositivo para essas atividades educacionais. Apenas 12% dos professores que lecionam em áreas rurais afirmaram ter utilizado exclusivamente o telefone celular na realização de atividades educacionais. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa TIC Educação, divulgados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br). Acesso em 14.8.2022)

Reclamações de usuários de telecom recuam 15,3% em maio. As reclamações de usuários de serviços de telecom caíram 15,3% em maio na comparação com o mesmo mês de 2021. No quinto mês de 2022 foram registradas 161.348 queixas – ou 29.243 reclamações a menos que as registradas em maio do ano passado. Reduções ocorreram em todos os serviços, com destaque para a queda de 20% nas reclamações da TV por assinatura. Já as reclamações dos usuários de banda larga fixa caíram 15,4%, enquanto as dos usuários de telefonia móvel diminuíram 6,6%, segundo os dados divulgados pela entidade. No segmento móvel, a maior queda ocorreu nas reclamações relacionadas com crédito pré-pago, que caíram 24%, seguida por relacionadas a mudança de endereço, com redução de 21%, e a ressarcimentos, com queda de 20%. As reclamações de usuários vêm registrando quedas acima de dois dígitos desde o começo do ano passado. São quedas recordes que mostram que as ações do setor para melhorar a experiência do usuário têm surtido efeito. Para a entidade, as reduções estão ligadas aos investimentos e medidas de autorregulação do setor, entre elas a Não Me Perturbe, que permite bloquear chamadas de telemarketing de telecomunicações e de oferta de crédito consignado. (Texto completo em Tele Time. Dados da Anatel compilados pela Conexis. Acesso em 14.8.2022)

Brasilprev tem 500 mil usuários ativos no WhatsApp. A Brasilprev registra 500 mil usuários únicos no WhatsApp e ultrapassa a marca de 1 milhão de acessos desde setembro de 2019. O bot no app de mensageria se tornou o principal canal de atendimento da empresa. Ao todo foram trocadas 26 milhões de mensagens com um índice de satisfação superior a 80% e um NPS de 71 pontos. Vale lembrar que, em agosto do ano passado, a empresa contava com 250 mil usuários únicos e foram 11 milhões de mensagens trocadas até aquele momento. A média de tempo de atendimento é de 3 minutos e 6 segundos e o índice de resolução do chatbot – sem interação humana – chega a 95%. Atualmente, o serviço disponibiliza 22 tipos de atendimento, entre eles: consulta a extratos; informe de rendimentos; contribuição extra; e orientações para a jornada de diversificação. Os bots contam com mais de 80 respostas possíveis para diferentes assuntos, e, de acordo com a Brasilprev, a ideia é adicionar, com o tempo, mais variações. (Texto completo em Mobile Time. Dados da Brasilprev. Acesso em 14.8.2022)

Anatel mostra que apenas 25% das escolas públicas têm banda larga efetiva. No universo de 138,8 mil escolas públicas municipais, estaduais e federais, apenas 9,7% (13.493) unidades estariam sem Internet. As fontes mostram conflitos, como quando algumas instituições alegam ter banda larga com velocidades abaixo do 1 Mbps – os números consideram os dados de cada instituição citada. O parâmetro mínimo da banda larga para escolas deveria considerar 1 Mbps suficiente. Assim, excluindo-se escolas sub-1 Mbps ou que não têm conexão alguma no recorte de velocidades do Plano Nacional de Banda Larga nas Escolas (PNBLE), o total unidades das descritas como conectadas desce de 103,4 mil para 74 mil. E as sem banda larga aumentam para 64,8 mil, ou 46,68% sem Internet efetiva. Acontece que uma conexão de 1 Mbps para a escola toda também pode não ser suficiente para acesso efetivo. Pelo filtro dos dados baseados nos estudos do MEC, são 41,9 mil escolas com acesso de até 2 Mbps, ou 58,5 mil com velocidade de 10 Mbps em diante, o que equivale a menos da metade (42,1%) do total das instituições. A tabela da Anatel com dados do MEC traz apenas 34,1 mil escolas públicas se encaixando neste recorte, elevando o total de 104,6 mil sem conexão adequada à Internet, ou 75,4% do total. Há ainda recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que afirma que a velocidade mínima deveria ser de 20 Mbps por unidade, o que corrobora que os critérios do painel da Anatel poderiam ser revisados. (Texto completo em Tele Time. Dados da Anatel, painel de dados consolidados sobre conectividade nas escolas públicas, utilizando como fonte o Censo Escolar 2021 e outras várias fontes governamentais – cenário de conexões abaixo de 1 Mbps. Acesso em 14.8.2022)

1 em cada 10 dispositivos se comunica com domínios que fazem ciberataques. Cerca de 1 em cada 10 dispositivos monitorados se comunicaram, pelo menos uma vez, com domínios associados a malware, ransomware, phishing ou servidores de comando e controle (conhecido como C2). As análises identificaram e bloquearam ameaças que incluíam malware, ransomware phishing e botnets. Indo mais a fundo nos dados sobre esses dispositivos, os especialistas observaram que 63% deles se comunicaram com domínios de malware ou ransomware, 31% se comunicaram com domínios de phishing e 4% se comunicaram com domínios C2. Um exemplo recente de ataque DNS foi o realizado pela Gangue Lapsus$. Os hackers atacaram a empresa de autenticação Okta, resultando em uma violação de dados que expôs detalhes de 2,5% de seus clientes, tornando-os extremamente vulneráveis. As empresas devem garantir a resposta ao ataque e a divulgação adequada de incidentes deve ser implementada pelas equipes de cibersegurança. Situações como roubo de senhas e dados pessoais; redirecionamento de sites para enganar os usuários; páginas derrubadas e fora do ar por horas devido a um ataque coordenado fazem parte do leque de consequências dos ataques DNS. Os ataques de DNS são um dos mais populares no mundo do cibercrime e eles podem acontecer de diversas maneiras. Golpes relacionados a criptomoedas no ano passado, por exemplo, tiveram aumento significativo no número de ataques relacionados a criptografia usando diferentes técnicas de ataque, como ransomware, extorsão DDoS, malware e, principalmente, phishing. Em 2021, houve um aumento de 50% nos ataques de phishing que estavam abusando das agências de criptografia para roubar as credenciais dos consumidores. Ao analisar quais empresas que estão sendo imitadas em golpes de phishing, quando categorizadas por setor é possível observar que as empresas de alta tecnologia e financeiras lideram o ranking com 32% e 31%, respectivamente. O cybersquatting é um outro exemplo. Um golpe que tenta imitar o domínio (site) de uma marca para enganar as vítimas. Por exemplo, os invasores podem usar o domínio “banco.co” para imitar o original “banco.com” e fazer com que o site tenha a mesma aparência. De acordo com a pesquisa da Akamai, mais de 120.000 domínios potencialmente prejudiciais foram capturados usando técnicas de cybersquatting. Por fim, os especialistas da Akamai detectaram mais de 10.000 amostras maliciosas de JavaScript usadas como arma para infecção por malware. Por ser uma das linguagens de programação mais usada para moldar e criar funcionalidade de sites, o JavaScript está sendo utilizado para roubar informações confidenciais, como números de cartão de crédito. (Texto completo em Convergência Digital. Dados de pesquisa da Akamai, durante o primeiro trimestre de 2022, em uma análise de mais de 7 trilhões de consultas de DNS por dia. Acesso em 14.8.2022)

Organização aponta 30 mil escolas públicas sem Internet. O Gape afirma que o Brasil tem 30 mil escolas públicas sem acesso à Internet – uma em cada cinco escolas públicas brasileiras não tem nenhum acesso. Além disso, apenas 9% dos colégios brasileiros conectados teriam velocidade adequada para o uso pedagógico. O conselheiro da Anatel Vicente de Aquino, presidente do Gape, apresentou outros números. “Nós temos 13.493 escolas sem qualquer tipo de conectividade com a internet, sendo 12.053 na zona rural e 1.440 na zona urbana. Das 13.493 escolas sem conectividade, 4.358 estão na região Nordeste e 7.763 na região Norte”, informou. São bases diferentes. De acordo com Aquino, o Gape cruza diversas bases de dados do governo. Já Castilhos utilizou como fonte o Censo Escolar 2021 do Inep. Olhando para as 125.310 escolas já conectadas, 84.172 possuem internet abaixo dos 50 mega necessários para o uso pedagógico, e mais de 92 mil escolas não possuem laboratório de internet. (Texto completo em Mobile Time. Dados de pesquisa da Akamai, durante o primeiro trimestre de 2022, em uma análise de mais de 7 trilhões de consultas de DNS por dia.Acesso em 14.8.2022)

Índice de acesso a Internet em dois terços dos municípios brasileiros é menor que nos grandes centros urbanos. Apesar do avanço de conectividade em municípios de até 20 mil habitantes, o percentual de usuários de Internet entre os indivíduos que vivem nesses municípios ainda é muito menor do que o verificado entre os que vivem em centros urbanos com mais de 100 mil habitantes. Nos municípios com mais de 20 mil habitantes, 66% da população possui acesso à Internet, enquanto que nos grandes centros urbanos essa taxa alcança o patamar de 79%. O Brasil possui 3.770 municípios com até 20 mil habitantes, dois terços de todos os municípios brasileiros. Ao todo, concentram 31,6 milhões de habitantes, 14,8% da população brasileira. Os dados também mostram que as barreiras mais comuns para a falta de acesso por indivíduos que vivem em municípios com até 20 mil habitantes referem-se às habilidades para o uso. Assim, 72% dos entrevistados relataram falta de habilidade com o computador, seguido de falta de interesse, como resposta de 63% dos pesquisados; falta de necessidade, em 56%; preocupações com segurança ou privacidade, em 46%; valor do serviço, para 43%; e para evitar contato com conteúdo perigoso, para 43%. Para a conectividade nos domicílios, o preço é a maior barreira. 62% dos entrevistados relataram não ter internet em casa por conta do preço, seguido pelo fato de os moradores não saberem usar a rede, 52%, e pela falta de interesse, 51%. Quando analisado apenas o principal motivo para não ter Internet na residência, em aproximadamente um quarto, 28%, dos domicílios sem conexão, o valor do serviço foi declarado como a principal barreira. No que se refere à qualidade da conexão, a pesquisa aponta que, considerando o país todo, houve um aumento no acesso por fibra ótica. A tecnologia é responsável por 47% dos acessos em 2020, mas esses patamares ainda não foram alcançados por pequenos municípios. Nos domicílios dos municípios analisados, dos 63% com acesso à Internet, 36% acessam a rede por meio de conexão via cabo ou fibra ótica; 10% por conexão via satélite e 9%, por rádio. 23% destes domicílios acessam a Internet por meio de conexão móvel via modem ou chip 3G ou 4G. Além disso, os municípios com até 20 mil habitantes enfrentam desafios para expandir o uso de dispositivos apropriados. A maioria, 88%, dos usuários acessa a Internet pelo telefone celular por meio de Wi-Fi, e 69% usam 3G ou 4G. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa “Fronteiras da inclusão digital: dinâmicas sociais e políticas públicas de acesso à Internet em pequenos municípios brasileiros”, produzida e coordenada pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br), em parceria com o Programa de Acesso Digital (DAP) da Embaixada Britânica no Brasil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acesso em 23.7.2022)

Fibra avança e internet chega a 71% dos domicílios rurais. Ainda existe praticamente uma em cada cinco residências sem acesso à internet no país. Mas há, também, um avanço contínuo que elevou as conectadas de 18% para 82% desde 2008. O salto recente mais notável é na conectividade rural. Desde 2017, o número de domicílios rurais conectados cresce duas vezes mais rápido que os urbanos. E entre 2019 o crescimento foi de 20 pontos percentuais, chegando a 71% dos lares com internet no campo, contra 83% nos centros urbanos. Números da TIC Domicílios 2021 sugerem que esse desempenho tem relação com a expansão das redes de fibra ótica em áreas rurais. A fibra puxou a conectividade dos lares rurais, passando de 16% para 39% entre 2019 e 2021. Outro gap que vem sendo reduzido é o que separa os conectados mais prósperos e mais pobres. A distância ainda é grande: enquanto 100% da classe A tem acesso à internet, entre as pessoas da classe DE o índice é de 61% – mas era de somente 16% em 2015. Parte desse movimento tem relação com a massificação dos smartphones, usados por 99% dos conectados. Mas enquanto o dispositivo é o celular, a maioria das pessoas, independentemente da classe ou da área onde vivem, se vale de conexões fixas e WiFi para navegar. O WiFi é usado por 86% dos internautas brasileiros (78% em 2019), predomina em todas as classes sociais (A, 100%; B, 96%; C, 87% e DE, 74%), na cidade (86%) e no campo (80%). Fibra ou cabo são as conexões que predominam tanto nos domicílios urbanos (64%) como rurais (39%), com os acessos móveis respondendo por 17% dos lares na cidade e 20% dos rurais. (Texto completo em Convergência Digital. Dados do NIC.br, pelo braço de pesquisas Cetic.br, nova edição da TIC Domicílios, com dados sobre a conectividade dos brasileiros em 2021. Acesso em 23.7.2022)

Banda larga fixa mostra estagnação em 2022. O mercado brasileiro de banda larga fixa desde dezembro do ano passado o mercado tem mantido um movimento constante em que o crescimento de um mês acaba se perdendo no mês seguinte. Por mais que haja muita instabilidade no reporte de dados para a Anatel por parte de pequenos provedores, que não conseguem manter a consistência na entrega dos números e, com isso, haja uma certa variação, essa estagnação no mercado de banda larga fixa, por tantos meses consecutivos, é um fato inédito que pode indicar que o mercado bateu no teto, pelo menos nas atuais condições de renda e capacidade de consumo da população. Segundo dados da Anatel referentes a abril, o total de acessos de banda larga fixa está em 41,8 milhões, praticamente o mesmo número de janeiro (41,7 milhões) e quase 400 mil clientes a menos do que em março (42,2 milhões). A queda se deve aos pequenos provedores, que em outros tempo puxavam consistentemente o mercado para cima. Em abril eles registraram 19,7 milhões de acessos, contra 20,1 milhões no mês anterior. Já as grandes operadoras fecharam abril com 22,1 milhões de acessos de banda larga fixa, em estabilidade em relação ao mês de março. Entre as grandes operadoras, aliás, os números são praticamente os mesmos desde abril de 2020 (22,3 milhões), ou seja, elas praticamente não ganharam mercado no período da pandemia, quando a demanda por banda larga fixa se tornou maior. Em termos de tecnologias, a queda de base registrada entre março e abril foi quase toda nos acessos de fibra, que foram de 27,3 milhões para 27 milhões, e no acesso por redes xDSL (cobre), que foram de 3,6 milhões em março para 3,5 milhões em abril. Os acessos por tecnologia HFC (cabo) se mantiveram em 9,1 milhões. (Texto completo em Tele Time. Dados daAnatek. Acesso em 23.7.2022)

Aumenta número de acessos à Internet em áreas rurais em 2021, aponta NIC.br. Entre 2019 e 2021 houve crescimento de 20% nas conexões de acesso à Internet em áreas rurais. Dessas conexões, 39% são feitas por meio de fibra óptica ou cabo. Nas áreas urbanas este dado alcança a marca de 64%. Apesar do crescimento na área rural, o Brasil ainda possui 35,5 milhões de não usuários da Internet. 82% dos domicílios pesquisados possuem acesso à Internet, sendo 83% em áreas urbanas e 71% em áreas rurais. Na TIC Domicílios de 2022 também chama a atenção a redução da diferença entre os domicílios com acesso à Internet das classes A e DE. Em 2015, essa diferença era de 83%. Em 2021, essa diferença caiu para 39%. Houve um aumento de domicílios com Internet em todas as classes socioeconômicas analisadas. Todas as regiões do País tiveram crescimento no quantitativo de domicílios com Internet. O maior registro foi na Centro-Oeste, com 13% a mais quando comparado com a pesquisa de 2019. A região que contém a maior quantidade de domicílios com acesso à Internet é a Sudeste, com 84% deles. Em segundo lugar vem a Sul, com 83%. O crescimento médio foi de 9%. A fibra óptica ou o cabo continuam sendo as tecnologias mais utilizadas para conectar as pessoas, em todas as regiões. Em segundo lugar estão os domicílios com acesso a Internet com tecnologia móvel (3G/4G). O aparelho celular continua sendo o dispositivo mais utilizado para acesso à Internet no Brasil. 99% dos entrevistados afirmam que usam o equipamento. Sobre o uso da televisão (smart TVs) para acessar a Internet, 44% dos usuários usavam a TV para acessar a Internet. Em 2021, foram 50%. Ao mesmo tempo, nota-se uma queda no uso do computador. Em 2019, 42% dos entrevistados utilizavam o equipamento para acessar a rede mundial de computadores. Hoje este número é de 36%. Houve um crescimento no consumo de bens culturais por streaming, especialmente de filmes e séries. Em 2019, 56% dos entrevistados afirmaram que assistiam vídeos e séries pela Internet. Hoje, são 61%. Os mesmos números se repetem para o consumo de música pela rede. O maior índice de consumidores destes bens culturais está na classe C. 18,8 milhões de indivíduos nesta classe pagaram para assistir filmes, e 19 milhões para assistir séries em 2021. Em 2019, estes números eram de 13,1 milhões nas duas atividades. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa TIC Domicílios 2021, realizada pelo NIC.br e CGI.Br, que abrangeu 23.950 domicílios que tinham pessoas com mais de 10 anos, totalizando 21 mil indivíduos que responderam ao questionário de pesquisa. Os questionários foram respondidos presencialmente entre outubro de 2021 e março de 2022. Acesso em 23.7.2022)

Índice de acesso a Internet em dois terços dos municípios brasileiros é menor que nos grandes centros urbanos. Apesar do avanço de conectividade em municípios de até 20 mil habitantes, o percentual de usuários de Internet entre os indivíduos que vivem nesses municípios ainda é muito menor do que o verificado entre os que vivem em centros urbanos com mais de 100 mil habitantes. Nos municípios com mais de 20 mil habitantes, 66% da população tem acesso à Internet, enquanto que nos grandes centros urbanos essa taxa alcança 79%. O Brasil possui 3.770 municípios com até 20 mil habitantes, dois terços dos municípios brasileiros. Ao todo, concentram 31,6 milhões de habitantes, 14,8% da população brasileira. Os dados também mostram que as barreiras mais comuns para a falta de acesso por indivíduos que vivem em municípios com até 20 mil habitantes referem-se às habilidades para o uso. Assim, 72% dos entrevistados relataram falta de habilidade com o computador, seguido de falta de interesse, como resposta de 63% dos pesquisados; falta de necessidade, em 56%; preocupações com segurança ou privacidade, em 46%; valor do serviço, para 43%; e para evitar contato com conteúdo perigoso, para 43%. Para a conectividade nos domicílios, 62% dos entrevistados relataram não ter internet em casa por conta do preço, seguido pelo fato de os moradores não saberem usar a rede, 52%, e pela falta de interesse, 51%. Quando analisado apenas o principal motivo para não ter Internet na residência, em aproximadamente um quarto, 28%, dos domicílios sem conexão, o valor do serviço foi declarado como a principal barreira. No que se refere à qualidade da conexão, a fibra ótica é responsável por 47% dos acessos em 2020, mas esses patamares ainda não foram alcançados por pequenos municípios. Nos domicílios dos municípios analisados, dos 63% com acesso à Internet, 36% acessam a rede por meio de conexão via cabo ou fibra ótica; 10% por conexão via satélite e 9%, por rádio. 23% destes domicílios acessam a Internet por meio de conexão móvel via modem ou chip 3G ou 4G. Além disso, os municípios com até 20 mil habitantes enfrentam desafios para expandir o uso de dispositivos apropriados. A maioria, 88%, dos usuários acessa a Internet pelo telefone celular por meio de Wi-Fi, e 69% usam 3G ou 4G. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa pesquisa “Fronteiras da inclusão digital: dinâmicas sociais e políticas públicas de acesso à Internet em pequenos municípios brasileiros”, produzida e coordenada pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br), em parceria com o Programa de Acesso Digital (DAP) da Embaixada Britânica no Brasil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acesso em 23.7.2022)

Índice de acesso a Internet em dois terços dos municípios brasileiros é menor que nos grandes centros urbanos. Apesar do avanço de conectividade em municípios de até 20 mil habitantes, o percentual de usuários de Internet entre os indivíduos que vivem nesses municípios ainda é significativamente menor do que o verificado entre aqueles que vivem em centros urbanos com mais de 100 mil habitantes. Nos municípios com mais de 20 mil habitantes, 66% da população possui acesso à Internet, enquanto que nos grandes centros urbanos essa taxa alcança o patamar de 79%. O Brasil possui 3.770 municípios com até 20 mil habitantes, que representam dois terços de todos os municípios brasileiros. Ao todo, concentram 31,6 milhões de habitantes, o que corresponde a 14,8% da população brasileira, atesta a pesquisa. Os dados também mostram que as barreiras mais comuns para a falta de acesso por indivíduos que vivem em municípios com até 20 mil habitantes referem-se às habilidades para o uso. Assim, 72% dos entrevistados da pesquisa relataram falta de habilidade com o computador, seguido de falta de interesse, como resposta de 63% dos pesquisados; falta de necessidade, em 56%; preocupações com segurança ou privacidade, em 46%; valor do serviço, para 43%; e para evitar contato com conteúdo perigoso, para 43%. Para a conectividade nos domicílios, o preço é a maior barreira. Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados relataram não ter internet em casa por conta do preço, seguido pelo fato de os moradores não saberem usar a rede, 52%, e pela falta de interesse, 51%. Quando analisado apenas o principal motivo para não ter Internet na residência, em aproximadamente um quarto, 28%, dos domicílios sem conexão, o valor do serviço foi declarado como a principal barreira. No que se refere à qualidade da conexão, a pesquisa aponta que, considerando o país todo, houve um aumento no acesso por fibra ótica. A tecnologia é responsável por 47% dos acessos em 2020, mas esses patamares ainda não foram alcançados por pequenos municípios. Nos domicílios dos municípios analisados, dos 63% com acesso à Internet, 36% acessam a rede por meio de conexão via cabo ou fibra ótica; 10% por conexão via satélite e 9%, por rádio. A pesquisa mostra ainda que 23% destes domicílios acessam a Internet por meio de conexão móvel via modem ou chip 3G ou 4G. Além disso, os municípios com até 20 mil habitantes enfrentam desafios para expandir o uso de dispositivos apropriados. A maioria, 88%, dos usuários acessa a Internet pelo telefone celular por meio de Wi-Fi, e 69% usam 3G ou 4G. (Texto completo em Tele Time. Dados da pesquisa “Fronteiras da inclusão digital: dinâmicas sociais e políticas públicas de acesso à Internet em pequenos municípios brasileiros”, produzida e coordenada pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br), em parceria com o Programa de Acesso Digital (DAP) da Embaixada Britânica no Brasil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acesso em 2.7.2022)

Ataques hacker contra PMEs crescem 41% em 2022. As pequenas e médias empresas brasileiras enfrentam o crescimento de três golpes: o roubo de senhas corporativas, ataques via internet e a invasão da rede que explora o trabalho remoto. A análise foi feita no período de janeiro a abril de 2022 e mostra um crescimento médio de 41% na comparação com o ano anterior. Os bloqueios do Trojan-PSW (Password Stealing Ware) cresceram 143% no último ano no Brasil — sendo que o País ficou em segundo lugar na América Latina, atrás apenas do México. Este programa visa roubar senhas dos funcionários para garantir acesso à rede da empresa ou ao Internet Banking da organização. Outra estratégia de ataque que ganhou importância recentemente contra pequenas e médias empresas são os ataques pela internet. Neles, os criminosos infectam sites com muitos acessos (como portais de notícia, lojas de grandes redes) com um programa que irá contaminar os dispositivos de quem acessá-los, explorando vulnerabilidades em programas populares (como Java, Windows, pacote Office etc). Ao ter sucesso na infecção, os criminosos passam a ter acesso ao dispositivo, às informações contidas nele e à rede da organização. No Brasil, foram registrados mais de 2.6 milhões bloqueios deste tipo de golpe, número 72% maior do que o segundo país da região (Peru). Outro esquema que se beneficiou do trabalho remoto foram os ataques de força bruta (ao protocolo Remote Desktop Protocol – RDP). Essa tecnologia permite o acesso remoto do funcionário à rede da empresa — questão essencial para manter a operação das empresas durante a pandemia — porém a falta de cuidados de segurança permite que ela seja explorada por criminosos para realizar outros golpes, como o roubo e sequestro de informações via ransomware. Globalmente, o número total desses bloqueios diminuiu ligeiramente, mas, no Brasil, chegou aos 20 milhões de tentativas de ataques — o que faz o país liderar com folga o ranking na América Latina, com um volume quase quatro vezes maior que a Colômbia, segunda classificada. (Texto completo em Convergência Digital. Dados de relatório da empresa de segurança Kaspersky. Acesso em 2.7.2022)

Proteção de dados: pesquisa mapeia informações pessoais mais expostas na internet. Brasileiros passam o equivalente a 91 horas semanais na internet. Neste contexto de intenso tráfego, entre os dados mais divulgados publicamente estão: Nomes e sobrenomes (91,5%); Data de nascimento (86,1%); Endereço completo (81,4%). Status de relacionamento (43,9%); Cargo (40,6%); Informações bancárias (29%). Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN explica que a divulgação de informações pessoais nem sempre é consensual. De acordo com a pesquisa, apenas 20% das horas gastas na internet são para o trabalho. Por, aproximadamente, 72 horas semanais, os usuários estão “distraídos” com outras atividades. A maior quantidade de tempo gasto nas horas livres, mais de 13h, é com programas de TV, filmes e séries em streaming, seguido de acompanhar vídeos pelo YouTube, com a média de 12 horas e 8 minutos. Em terceiro lugar, com 11 horas e 19 minutos semanais, são dedicados ao entretenimento em redes sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram, de acordo com o levantamento. (Texto completo em Tele Síntese, Dados da pesquisa realizada pela NordVPN, especialista em cibersegurança. Acesso em 2.7.2022)

Instagram e Telegram aumentam presença na homescreen do smartphone brasileiro. O Instagram voltou a aumentar sua presença na tela inicial dos smartphones brasileiros e alcançou seu maior percentual na história da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil. O aplicativo agora é encontrado na homescreen de 46% dos aparelhos nacionais, quase a metade da base, um avanço de 5% em um ano – nesta mesma época, em 2021, o Instagram tinha 41%. Com isso, a rede social se consolida como o segundo app mais popular do Brasil pelo critério de presença na homescreen, 10% à frente do Facebook, mas ainda atrás de outro produto Meta, o WhatsApp. Por sinal até hoje o único app que superou a barreira dos 50% foi o WhatsApp, que continua liderando nesse critério, presente na tela inicial de 55% dos smartphones do País. A força do Instagram está principalmente no público feminino e jovem. 49% das mulheres com smartphone no Brasil mantêm o Instagram na tela inicial, contra 42% dos homens. No grupo de 16 a 29 anos, 60% têm o Instagram no homescreen, bem acima dos percentuais verificados nos grupos de 30 a 49 anos (44%) e com 50 anos ou mais (31%). Foi observado também um aumento de engajamento do Instagram. Em um ano subiu de 25% para 30% a proporção de brasileiros com smartphone que apontam o Instagram como o app em que passam mais tempo ao longo do dia. Ele está tecnicamente empatado com o primeiro colocado, o WhatsApp, citado por 33% dos entrevistados. Contudo, quando a pergunta é qual app é aberto mais vezes ao longo do dia, o WhatsApp lidera com folga, citado por 55% do público, enquanto o Instagram aparece distante no segundo lugar, com 16%. O Telegram se tornou o quarto app mais popular do Brasil pelo critério de presença na homescreen. Um ano atrás ele aparecia em décimo lugar, com 9%. Agora está presente na tela inicial de 13% dos smartphones brasileiros. Em 12 meses, ultrapassou Uber, YouTube, Nubank, dentre outros. Na análise demográfica e social, nota-se uma predominância do Telegram na homescreen do smartphone de pessoas das classes A e B (17%), em comparação com o usuários das classes C, D e E (11%). Não há diferença significativa por gênero, idade ou região do País. Enquanto Instagram e Telegram crescem, o Facebook cai. Perdeu 5% em presença na homescreen nos últimos 12 meses, baixando de 41% para 36%. Não há diferenças significativas por gênero, idade ou classe social no uso do Facebook no Brasil. Contudo, a comparação por região do País revela um interesse maior pelo Facebook no Sul (40%) e no Norte (42%) e menor no Nordeste (28%). (Texto completo em Mobile Time. Dados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps, que entrevistou entre os dias 13 e 23 de abril 2.041 brasileiros que usam smartphone. Acesso em 2.7.2022)

Governo diz ao Senado que 68% das escolas têm menos 5 Mbps de internet. A necessidade de melhorar a conectividade digital das escolas públicas brasileiras foi reconhecida de forma unânime pelos participantes da 17ª reunião da Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia, ligada à Comissão de Educação do Senado Federal. Em audiência pública nesta segunda-feira, 27/6, senadores, representantes do governo e especialistas do meio acadêmico e de entidades da sociedade civil expuseram a profunda carência tecnológica da rede pública brasileira. Para a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), a pandemia da covid-19 “escancarou as diferenças de inclusão social”. Secretário-substituto de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Pedro Lucas Araújo reconheceu que a conexão gratuita proporcionada pelo Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE), por obrigação contratual assumida pelas operadoras de telefonia, está muito abaixo do ideal: em 68% das escolas públicas, a velocidade média de download é de apenas 2 a 5 Mbps. (Texto completo em: Convergência Digital. Acesso em 2/7/2022).

Pesquisa do NIC.br mostra ampliação da conectividade em cidades com até 20 mil habitantes. Houve uma expansão recente da fibra óptica em municípios com até 20 mil habitantes. Parte dessa expansão está associada ao esforço dos provedores de pequeno porte ali presentes. Houve a substituição de alguns tipos de conexão como rádio por fibra óptica, considerado fundamental para ampliar o uso das TIC pela população e garantir a diversificação maior das atividades on-line. Entre as organizações destas localidades, a ampliação da conectividade permitiu a adoção e o uso mais intensivo de sistemas administrativos informatizados e software, oferta de serviços públicos digitais e avanços na transparência de seus dados entre as prefeituras. Na última década, houve um crescimento expressivo no acesso à Internet no território nacional, impulsionado pela ampliação das conexões por fibra óptica, mas aconteceu de maneira desigual. Os municípios com até 20 mil pessoas, que concentram 31,6 milhões de habitantes, apresentam um percentual de usuários de Internet menor do que o verificado em grandes centros urbanos. A proposta da pesquisa foi investigar, a partir de diferentes dimensões, quais os desafios para a ampliação da conectividade nessas cidades. Na etapa quantitativa, o Cetic.br explica que os pesquisadores selecionaram 485 municípios, divididos em quatro agrupamentos a partir dos indicadores de conectividade (acessos) e capacidades locais (atributos relacionados à qualidade e segurança dos serviços ofertados pelos provedores e serviços públicos on-line e políticas de inclusão digital implementadas pelas prefeituras). O objetivo foi entender o que influenciava os diferentes níveis de conectividade nos municípios, e averiguar o quanto as capacidades dos provedores e dos governos locais poderiam explicar essas diferenças. Na etapa qualitativa, foram entrevistados gestores de prefeituras e de provedores, além de lideranças locais, e realizados grupos de discussão com residentes em 20 cidades nas cinco regiões brasileiras. A análise dos dados se baseou nas dimensões: capacidades dos provedores e dos governos locais, qualidade e segurança dos serviços ofertados pelos provedores, políticas de inclusão digital, usos das tecnologias pela população e barreiras à conectividade. Barreiras. Ainda há barreiras importantes à conectividade em áreas rurais, remotas e de difícil acesso em função do custo de expansão da fibra óptica, da falta de energia elétrica e da instalação e manutenção das torres no caso da conexão via rádio. Também há características geográficas que dificultam o alcance do sinal ou atrapalham sua estabilidade. Os entrevistados também destacam barreiras de custo financeiro para contratação de planos com maiores velocidades, o que afeta os mais vulneráveis; falta de habilidades digitais, sobretudo de alguns grupos nas áreas rurais e idosos; e carência de dispositivos de acesso adequados. Inclusão digital, com reduzida presença de departamentos de tecnologia da informação entre as prefeituras. Ainda que serviços públicos on-line tenham sido expandidos, a maioria das interações entre administração municipal e cidadãos tem sido de caráter informacional. Uma das principais constatações do documento foi a relativa ausência de políticas públicas locais voltadas ao enfrentamento das desigualdades no acesso e nos usos das tecnologias em pequenos municípios. Sobre a atuação dos provedores, houve variação significativa entre as localidades investigadas quanto a aspectos organizacionais e administrativos. O grau de profissionalização dos provedores impacta a qualidade dos serviços e os níveis de conectividade dos municípios. (Texto completo em: Teletime. dados da pesquisa “Fronteiras da inclusão digital: dinâmicas sociais e políticas públicas de acesso à Internet em pequenos municípios brasileiros”, produzida e coordenada pelo Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br). Produzido em parceria com o Programa de Acesso Digital (DAP) da Embaixada Britânica no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acesso em 18/6/2022).

Brasil possui mais de 30 mil escolas sem acesso à Internet. No Brasil um universo de 138.804 escolas públicas, das quais pouco mais de 30 mil não contam com acesso algum à Internet. Desses, 15 mil são no Nordeste e 11 mil no Norte. Ou seja: 88% das instituições de ensino sem conexão ficam nas duas regiões. O problema é maior no interior do País. Por volta de 25,9 mil das escolas sem conectividade são rurais, 48% do total de escolas rurais e 86,2% do total de instituições sem a Internet. Em menor proporção (4,8% do total), também há falta de conectividade em 4,1 mil escolas urbanas – ou seja, 13,8% do total das instituições sem nenhum acesso. Do total de escolas conectadas, 14% (19,5 mil) não contam com banda larga – ou seja, há conexões sem qualidade e que não permitem a aplicação pedagógica. A maior parte, 67% do total (ou 92,7 mil) das instituições não possuem laboratórios de informática. E mesmo considerando as escolas que têm banda larga, 57% (50,7 mil) não contam com laboratórios. A ausência dessas instalações inviabiliza ou ao menos dificulta o uso pedagógico da Internet. (Texto completo em: Convergência Digital. dados do levantamento do cenário de conectividade das instituições, segundo o portal Teletime. Acesso em 18/6/2022).

Brasileiro fica 91 horas por semana conectado à Internet. O tempo médio semanal que os brasileiros ficam online cresceu, de acordo com o levantamento em janeiro de 2022, considerando apenas respondentes maiores de 18 anos. Em média, os brasileiros se conectam às 8h33 da manhã e saem às 22h13 da internet. Em uma semana típica, calcula-se que os entrevistados passam mais de 91 horas usando a internet, o que equivale a quase quatro dias. Isso equivale a 197 dias por ano. Dá mais de 41 anos, considerando que a expectativa média de vida da população no país é de 75,9 anos, ou mais da metade de suas vidas. Dessas 91 horas semanais, pouco mais de 19 são gastas trabalhando, enquanto as restantes — quase 72 horas — para diversas atividades online. A maior quantidade de tempo gasto transmitindo programas de TV e filmes, mais de 13h, assistindo a filmes e séries em streaming, seguido de acompanhar vídeos pelo YouTube, com a média de 12 horas e 8 minutos. Em terceiro lugar, com 11 horas e 19 minutos semanais, são dedicados ao entretenimento em mídias sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram. A pesquisa ainda mostra que 43,5% dependem da internet para a maioria de seus hobbies e 36% dos respondentes não imaginam seu dia sem internet. Uma prática comum aos brasileiros é o compartilhamento excessivo de informações pessoais. Entre os dados mais divulgados publicamente estão nomes e sobrenomes (91,5%), data de nascimento (86,1%), endereço completo (81,4%), status de relacionamento (43,9%), cargo (40,6%) e informações bancárias (29%). (Texto completo em: Convergência Digital. Dados da empresa de cibersegurança NordVPN sobre os hábitos dos brasileiros na rede. Acesso em 4/6/2022).

Brasil possui mais de 30 mil escolas sem acesso à Internet. Há no Brasil um universo de 138.804 escolas públicas, das quais pouco mais de 30 mil não contam com acesso à Internet. Desses, 15 mil são no Nordeste e 11 mil no Norte. Ou seja: 88% das instituições de ensino sem conexão ficam nas duas regiões. Os problemas também são maiores no interior do País. Por volta de 25,9 mil das escolas sem conectividade são rurais, 48% do total de escolas rurais e 86,2% do total de instituições sem a Internet. Em menor proporção (4,8% do total), também há falta de conectividade em 4,1 mil escolas urbanas – ou seja, 13,8% do total das instituições sem nenhum acesso. Mesmo entre as conectadas, há problemas. Do total, 14% (19,5 mil) das escolas não contam com banda larga – ou seja, há conexões sem qualidade e que não permitem a aplicação pedagógica. A maior parte, 67% do total (ou 92,7 mil) das instituições não possuem laboratórios de informática. E mesmo considerando as escolas que têm banda larga, 57% (50,7 mil) não contam com laboratórios. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de levantamento do cenário de conectividade das instituições, como reporta o portal Teletime. Acesso em 4/6/2022).

Pagamentos com PIX crescem para 10% das vendas online no Brasil. O e-commerce brasileiro cresceu 12,6% no 1º trimestre de 2022, um faturamento de R$ 39,6 bilhões. Houve também alta no número de pedidos, que totalizaram 89,7 milhões de compras online, mais 14% em comparação com os três primeiros meses do ano passado. Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito foi o método mais utilizado, representando 82,6% do faturamento total. Houve 6,5% de redução no número de pagamentos por boleto no 1º trimestre – movimento contrário ao PIX, cada vez mais utilizado, saltando de 4,3% no primeiro trimestre de 2021 para 9,7% no mesmo período em 2022. O destaque no crescimento das vendas é a região Nordeste, com alta de 20% no faturamento, para R$ 6,95 bilhões, além de 29% de aumento nos pedidos, com 14,3 milhões de compras realizadas. Todas as regiões brasileiras apresentaram crescimento no e-commerce no 1º tri de 2022, de acordo com a Neotrust. O Sudeste, região com maior faturamento e número de pedidos no varejo digital do Brasil, arrecadou R$ 22,8 bilhões e teve mais de 54,7 milhões de compras online, elevação de 9% em ambos os indicadores em comparação com o mesmo período do ano passado. As categorias com maior faturamento foram telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos, moda e acessórios e informática. Os eletrodomésticos tiveram crescimento de 25,8%, e moda e acessórios, elevação de 25,5%. Mesmo entre os segmentos de maior arrecadação, telefonia e informática apresentaram redução de faturamento de 0,6% e 20,3%, respectivamente. Moda e acessórios, beleza e perfumaria, alimentos e bebidas, saúde e utilidades domésticas foram as categorias com maior número de pedidos, sendo alimentos e bebidas o setor que mais cresceu no 1º trimestre, em 73,4%. Saúde também avança no e-commerce, com aumento de 38,1% nas compras online. Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito foi o método mais utilizado nas compras digitais nos primeiros três meses de 2022, 82,6% do faturamento total.Houve 6,5% de redução no número de pagamentos por boleto – movimento contrário ao PIX,que passou de 4,3% no primeiro trimestre de 2021 a 9,7% no mesmo período em 2022. O número de clientes únicos — que fizeram ao menos uma compra — cresceu no 1º trimestre deste ano. 24 milhões de clientes únicos realizaram compras contra 23 milhões no mesmo período em 2021, 16 milhões no mesmo período em 2020 e 13 milhões no mesmo período em 2019. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados da Neotrust, empresa de inteligência que monitora o e-commerce brasileiro. Acesso em 26/5/2022).

Streaming representa 21% do consumo de vídeo do brasileiro, diz Kantar. A TV linear é responsável por 79% do tempo de consumo de vídeo dentro de casa . Os serviços de streaming ficam com os outros 21%. Ao combinar plataformas, a Kantar tem o perfil completo dos espectadores de vídeo no Brasil. Em 2021, 205.876.165 pessoas assistiram aos canais de TV aberta e PayTV. O tempo médio diário gasto em frente à telinha ficou em 5h37min. Esse sucesso se deve à ampla oferta de conteúdo, além da credibilidade. Tanto que o espectador dedica 25% de todo o tempo dedicado à televisão ao jornalismo. No segundo lugar do ranking de preferências na TV estão as novelas (18% do tempo). Programas de auditório (9% do tempo) e reality shows (4% do tempo) vêm na sequência. AJá as plataformas online têm ganhado espaço no Brasil no que se refere ao consumo de vídeo e dois modelos se destacam, segundo dados do Video Streaming Report, nova solução da Kantar. As empresas gratuitas e financiadas por publicidade (AVOD) atingem 58% das pessoas por mês, enquanto os serviços financiados por assinaturas dos usuários (SVOD) contemplam 42% das pessoas mensalmente. Preço e catálogo amplo de novos filmes e séries são as principais razões que levam as pessoas que acessam vídeo por streaming a assinarem esse tipo de serviço, diz a Kantar. Cada um desses itens tem 47% de relevância. Em seguida, aparece a experiência de uso (30%). Pesquisa da Kantar feita no final de 2021 indica que mulheres consomem mais vídeos online que homens. O alto consumo de vídeo da população em casa chama a atenção do mercado publicitário, que tem investido nesse tipo de conteúdo. Em 2021, 63% do investimento publicitário foi feito em formatos de vídeo. Os reality shows apresentam altos índices de audiência e se transformaram em um grande playground para marcas. Entre 2019 e 2021, os dados apontam crescimento de 20% no volume de ações de branded content nesse tipo de atração, além de 128% no top 5 de programas. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados da Kantar Ibope Media, painel 2.0, tecnologia de medição de audiência que une dados do Focal Meter (FM) instalado no roteador dos domicílios medindo o tráfego de Internet, e do peoplemeter DIB 6, que identifica a audiência de canais de TV. Acesso em 26/5/2022).

Streaming representa 21% do consumo de vídeo do brasileiro, diz Kantar. A TV linear é responsável por 79% do tempo de consumo de vídeo dentro de casa . Os serviços de streaming ficam com os outros 21%. Ao combinar plataformas, a Kantar tem o perfil completo dos espectadores de vídeo no Brasil. Em 2021, 205.876.165 pessoas assistiram aos canais de TV aberta e PayTV. O tempo médio diário gasto em frente à telinha ficou em 5h37min. Esse sucesso se deve à ampla oferta de conteúdo, além da credibilidade. Tanto que o espectador dedica 25% de todo o tempo dedicado à televisão ao jornalismo. No segundo lugar do ranking de preferências na TV estão as novelas (18% do tempo). Programas de auditório (9% do tempo) e reality shows (4% do tempo) vêm na sequência. AJá as plataformas online têm ganhado espaço no Brasil no que se refere ao consumo de vídeo e dois modelos se destacam, segundo dados do Video Streaming Report, nova solução da Kantar. As empresas gratuitas e financiadas por publicidade (AVOD) atingem 58% das pessoas por mês, enquanto os serviços financiados por assinaturas dos usuários (SVOD) contemplam 42% das pessoas mensalmente. Preço e catálogo amplo de novos filmes e séries são as principais razões que levam as pessoas que acessam vídeo por streaming a assinarem esse tipo de serviço, diz a Kantar. Cada um desses itens tem 47% de relevância. Em seguida, aparece a experiência de uso (30%). Pesquisa da Kantar feita no final de 2021 indica que mulheres consomem mais vídeos online que homens. O alto consumo de vídeo da população em casa chama a atenção do mercado publicitário, que tem investido nesse tipo de conteúdo. Em 2021, 63% do investimento publicitário foi feito em formatos de vídeo. Os reality shows apresentam altos índices de audiência e se transformaram em um grande playground para marcas. Entre 2019 e 2021, os dados apontam crescimento de 20% no volume de ações de branded content nesse tipo de atração, além de 128% no top 5 de programas. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados da Kantar Ibope Media, painel 2.0, tecnologia de medição de audiência que une dados do Focal Meter (FM) instalado no roteador dos domicílios medindo o tráfego de Internet, e do peoplemeter DIB 6, que identifica a audiência de canais de TV. Acesso em 26/5/2022).

Streaming representa 21% do consumo de vídeo do brasileiro, diz Kantar. A TV linear é responsável por 79% do tempo de consumo de vídeo dentro de casa . Os serviços de streaming ficam com os outros 21%. Ao combinar plataformas, a Kantar tem o perfil completo dos espectadores de vídeo no Brasil. Em 2021, 205.876.165 pessoas assistiram aos canais de TV aberta e PayTV. O tempo médio diário gasto em frente à telinha ficou em 5h37min. Esse sucesso se deve à ampla oferta de conteúdo, além da credibilidade. Tanto que o espectador dedica 25% de todo o tempo dedicado à televisão ao jornalismo. No segundo lugar do ranking de preferências na TV estão as novelas (18% do tempo). Programas de auditório (9% do tempo) e reality shows (4% do tempo) vêm na sequência. AJá as plataformas online têm ganhado espaço no Brasil no que se refere ao consumo de vídeo e dois modelos se destacam, segundo dados do Video Streaming Report, nova solução da Kantar. As empresas gratuitas e financiadas por publicidade (AVOD) atingem 58% das pessoas por mês, enquanto os serviços financiados por assinaturas dos usuários (SVOD) contemplam 42% das pessoas mensalmente. Preço e catálogo amplo de novos filmes e séries são as principais razões que levam as pessoas que acessam vídeo por streaming a assinarem esse tipo de serviço, diz a Kantar. Cada um desses itens tem 47% de relevância. Em seguida, aparece a experiência de uso (30%). Pesquisa da Kantar feita no final de 2021 indica que mulheres consomem mais vídeos online que homens. O alto consumo de vídeo da população em casa chama a atenção do mercado publicitário, que tem investido nesse tipo de conteúdo. Em 2021, 63% do investimento publicitário foi feito em formatos de vídeo. Os reality shows apresentam altos índices de audiência e se transformaram em um grande playground para marcas. Entre 2019 e 2021, os dados apontam crescimento de 20% no volume de ações de branded content nesse tipo de atração, além de 128% no top 5 de programas. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados da Kantar Ibope Media, painel 2.0, tecnologia de medição de audiência que une dados do Focal Meter (FM) instalado no roteador dos domicílios medindo o tráfego de Internet, e do peoplemeter DIB 6, que identifica a audiência de canais de TV. Acesso em 26/5/2022).

No Brasil, 52% deixaram de pagar streaming por falta de dinheiro. Pelo menos em algum momento, 71% dos brasileiros indicaram já terem assinado algum serviço de streaming de vídeos online, mas 52% indicaram ter cancelado por corte de despesas, por conta do preço ou entender o custo-benefício desfavorável. Há predominância de dois players, mesmo com a variedade de plataformas: 91% dos brasileiros assinam ou assinaram Netflix, e 53%, Amazon Prime Video. Também foram citados: GloboPlay (30%); Disney+ (26%); HBO MAX (20%); Telecine Play (13%); YouTube Premium (9%); Star+ (8%); Paramount+ (6%); AppleTV (4%). A plataforma mais assinada é a maior em cancelamentos. Dos que indicaram terem cortado essa despesa, 40% deixaram de assinar a Netflix (24%), GloboPlay (23%), Amazon Prime Video (15%), Telecine Play (14%), Disney+ (13%), HBO MAX (6%). Para 24% ficou caro pagar as mensalidades, para 23%, o custo x benefício não vale mais a pena; 15% sentiram falta de lançamentos; 12% apontaram catálogo com poucas opções ou títulos que não agradaram; 11% trocaram por outro serviço; 6% compartilharam uma experiência ruim na plataforma; e 4% passaram a integrar o “plano família” de outra pessoa. Sendo a dupla custo x benefício um fator de importância para os consumidores, a possibilidade de compartilhar as assinaturas permite economizar e proporcionar a mais espectadores usufruírem da mesma assinatura. Neste ponto, 35% informaram ter planos familiares com companheiros; 32% com os pais e irmãos; 32%, filhos/netos; 12%, parentes que moram em outra casa; 6% com amigos. 11% possuem assinaturas individuais e não compartilham com ninguém. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados do levantamento “Streaming 2022”, feito digitalmente com 1106 brasileiros conduzido pela Hibou – empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo. Acesso em 8/5/2022).

No Brasil, rádio digital já tem 12% da audiência. 28% dos brasileiros afirmam que poder escutar rádio online mudou o jeito de consumi-lo. Essa possibilidade fez com que o consumo do meio nesse formato crescesse 186% entre 2019 e 2021. As várias formas de consumo oferecidas ao longo do tempo permitem que o rádio alcance uma grande quantidade de ouvintes. Tanto é que, hoje, 46% dos brasileiros ouvem o meio via dial e 12% optam pela versão digital. Enquanto isso, 51% usam alguma, ou as duas, modalidades. É importante destacar, no entanto, que o áudio online não se resume às rádios. Os podcasts são uma alternativa que vem crescendo e complementando esse consumo digital. Atualmente, 28% dos ouvintes de rádio já aderiram ao formato. Entre os gêneros favoritos dos brasileiros, estão comédia e entretenimento (63%), notícias e política (51%) e negócios e finanças (44%). Na hora de consumir rádio online, os brasileiros preferem smartphones ou tablets (57%). Mas também há espaço para desktops e notebooks (35%) e outros aparelhos (14%). Em relação ao perfil, os ouvintes de rádio digital se destacam pela proximidade com a tecnologia. 71% dizem que gostam de se manter atualizados com os desenvolvimentos tech (contra 64% da média de ouvintes no dial) e 59% acreditam que comprar online torna a vida mais fácil (48% dos ouvintes no dial). (Texto completo em: Convergência Digital. Dados do levantamento “Rádio online: O som do novo”, preparado pela Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia.Edição de abril do Data Stories, conteúdo temático mensa da empresa. Documento elaborado com informações coletadas pelos estudos Target Group Index e TG.Net. Acesso em 8/5/2022).

Brasileiro faz, em média, 16 compras por ano pela internet. O número de brasileiros que faz compras online já alcança 63% da população conectada à internet – e a quantidade de compras mais do que dobrou desde 2019. A participação da população online brasileira nas compras de e-commerce cresceu de 56%¨em 2019, para 63% em 2021, sendo os millenials metade desses consumidores. O e-commerce foi impulsionado pela pandemia, abrindo espaço para segmentos com menor expressão no e-commerce e que ganharam participação, como alimentos frescos, mercearia, beleza e saúde, remédios e acessórios. Embora o e-commerce brasileiro represente 8,7% do total das vendas do varejo, o número de compras anuais cresceu, alcançando 16 compras ao ano, nos dois últimos anos, ou seja, 128% acima de 2019. Na categoria dos consumidores que fazem compras recorrente, o número de compras chega 78 ao ano, sendo que, neste grupo, a presença das mulheres predomina – elas são 70% dos compradores recorrentes. Com o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, o número de novos e-shoppers também cresceu. Nos dois últimos anos, o número de consumidores que passaram a comprar pela primeira vez na internet cresceu 17% (12% em 2020, e 5% em 2021). (Texto completo em: Convergência Digital. Dados da pesquisa E-Shopper Barômetro 2021, realizada junto a um grupo de 1.566 pessoas, pelo DPDgroup, que avaliou o desempenho dos compradores online nos dois últimos anos (2020 e 2021). Acesso em 8/5/2022).

Google,Samsung e You Tube são as marcas mais influentes no Brasil. O ranking de 2022 de marcas mais influentes no Brasil traz oito marcas ligadas ao mundo digital nas 10 primeiras colocações. O Google liderou, seguido pela Samsung (2º) e pelo YouTube (3º). As outras empresas desse universo são: Netflix (4º), Amazon (6º), Facebook (7º), Mercado Livre (9º) e Microsoft (10º). Além dessas companhias, Americanas aparece na quinta colocação, Mastercard figura na sétima posição ao lado do Facebook, Natura e Nestlé dividem o oitavo lugar. Quatro destas marcas não apareceram no top 10 do ano passado: Netflix, Americanas, Amazon e Natura. A eleição das marcas mais influentes se dá a partir de seis dimensões: inovação, confiança, presença, responsabilidade social, engajamento on-line e desempenho durante a pandemia. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados da Ipsos. Acesso em 8/5/2022).

Adoção de ativiades online não diminuiu desigualdade digital no país, aponta CGI.BR. As atividades online seguiram presentes no cotidiano dos brasileiros, em 2021, em patamares superiores aos antes da pandemia, mas a adoção da internet não superou as desigualdades no país. O acesso desigual a dispositivos segue afetando o teletrabalho e a educação remota no país. A tendência de digitalização continuou no primeiro semestre de 2021 no comércio eletrônico e nos serviços públicos, o que indica que as transformações podem ter caráter mais permanente. Mas as disparidades continuam relevantes para as políticas públicas. Ainda que as classes C, D e E tenham passado a realizar mais atividades pela internet, continuam ocorrendo em um patamar inferior ao das classes A e B. Um dos resultados da pesquisa é que em 2021 houve a consolidação dos hábitos de compras on-line, similares aos observados em 2020, superiores ao contexto pré-pandemia. Em 2021 aumentou a compra de bens mais duráveis, como eletrodomésticos, vestuário e equipamentos eletrônicos. A compra de passagens aéreas, reduzida em 2020, retomou aos níveis do período pré-pandemia. Houve rápida adesão ao Pix, lançado em novembro de 2020: 72% dos usuários que compraram pela internet o usaran para pagamentos digitais em todas as classes sociais. As condições para o teletrabalho permanecem desiguais. Enquanto entre os usuários das classes AB o principal dispositivo para trabalho remoto foi o computador, o telefone celular foi o mais adotado nas classes DE. A maioria dos que usaram um computador para trabalho remoto já possuía esse dispositivo (47%). Mas nas classes AB mais usuários compraram um computador durante a pandemia, nas classes C e DE as principais alternativas foram equipamentos emprestados de amigos e familiares ou doados. Entre os que trabalharam por aplicativos, os motoristas e entregadores, 68% encontraram dificuldades de conectividade para suas atividades, como circulação em áreas sem cobertura ou o esgotamento do pacote de dados. Proporção similar (71%) desses usuários adotou estratégias como mudar de plano ou operadora, ou a adquirir um segundo chip ou contar com o apoio da empresa para usar a internet pelo celular no trabalho. Dos usuários de internet que frequentavam escola ou universidade, 63% afirmaram que a instituição em que estudavam ofertou aulas ou atividades remotas. 19% tiveram oferta de aulas na modalidade híbrida. Enquanto entre os usuários das classes AB o computador foi o dispositivo usado com mais frequência para atividades remotas, nas classes DE a maioria acompanhou as aulas pelo celular. A carência de recursos digitais foi um dos principais aspectos que contribuíram para os estudantes não conseguirem dar continuidade ao acompanhamento à distância. As principais barreiras para as aulas ou atividades on-line das instituições de ensino foram a dificuldade de esclarecer dúvidas com os professores (41%), a falta de estímulo para estudar (41%) e a ausência ou baixa qualidade da conexão à internet (38%). A falta de estímulo foi a barreira mais mencionada por usuários das classes AB (42%), enquanto a dificuldade para esclarecer dúvidas foi mais reportada por aqueles das classes DE (40%). Em 2021, a proporção de usuários com 16 anos ou mais que assistiram a vídeos, programas, filmes ou séries pela internet chegou a 89%, contra 74% antes da pandemia. Esse aumento foi maior entre os com 60 anos ou mais (88%) e as mulheres (87%). Houve tendência de recuperação no uso da internet para participar em atividades culturais presenciais, setor muito impactado em 2020 pelas medidas sanitárias. Entre os que compraram online ingressos para eventos, 73% o fizeram para eventos transmitidos on-line e 69% para eventos presenciais. Cerca de um quarto dos usuários com 16 anos ou mais fez consulta médica ou com profissional de saúde pela internet. Entre os que recorreram às consultas on-line, 69% declararam ter realizado na rede pública – pelo SUS – e 53% na rede privada. A maioria dos pacientes que tinham até Ensino Fundamental (94%) e Médio (79%) fez teleconsulta na rede pública. Já entre os com Ensino Superior, 75% recorreram à rede privada. Em relação à classe social, a maioria dos usuários das classes AB (74%) usou esse serviço na rede privada, enquanto a maioria dos das classes C (80%) e DE (85%) o acessou via SUS. Os aplicativos de mensagens foram o meio mais usado para teleconsultas (59%), em patamares superiores a aplicativos da rede pública (35%) ou de planos de saúde privados (34%). A saúde pública foi a categoria de serviços públicos mais acessada pela internet em 2021. O agendamento de consultas ou outros serviços do sistema público de saúde foram feitas por 53% dos usuários, proporção elevada em quase todos os grupos , sobretudo entre os usuários de 60 anos ou mais (57%). O aumento coincidiu com o início da campanha da vacinação contra a Covid-19, inicialmente voltada para a população da terceira idade. Em maio de 2021, pesquisa da Amdocs indicava que o Brasil seria um dos países mais propícios a adotar o trabalho remoto, no mundo. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados de pesquisa do CGI.br, 4ª edição do Painel TIC Covid-19, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O levantamento apresenta um panorama do uso da internet no Brasil durante a pandemia do coronavírus. Acesso em 8/5/2022).

No Brasil, 159 milhões usam redes sociais diariamente. YouTube é o campeão. O Brasil aparece em pesquisa sobre o uso de redes sociais entre 20 nações e se encontra na 5ª posição. Até o final de 2021 o Brasil somava cerca de 159 milhões de pessoas acessando as mídias sociais diariamente. A previsão é de que até o final de 2026 o Brasil acumule em média 184,76 milhões de pessoas – crescendo pelo menos 16,18% de usuários conectados, 87,09% da população. As redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros são YouTube (89%), Instagram (85%), Facebook (84%), TikTok (49%), Pinterest (37%), Twitter (36%), Linkedin (35%), Snapchat (15%), Twitch (9%), Reddit (6%), Tumblr (5%), Hello (3%), Flickr (2%), Quora (2%), WeChat (2%), MeWe (1%), outros (7%). Aestimativa apenas reforça o quanto o contato com a internet tende a aumentar no território brasileiro. Conforme divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil no final do ano passado, o acesso à internet se desenvolveu 7% nos últimos dois anos, fazendo com que 81% da população com mais de 10 anos tenha o serviço em casa. De volta ao estudo inicial, o maior mercado de plataformas sociais do mundo é a China, que tinha quase 1 bilhão de usuários em 2021 e as projeções são de que chegue a 1,28 bilhão em 5 anos. Índia e Estados Unidos ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de estudo recente realizado pelo Statista, banco internacional de estatísticas, que levantou uma lista com as 20 nações que mais possuem usuários conectados nas redes sociais. Acesso em 8/5/2022).

Banda larga fixa volta a cair em fevereiro em 2,4%. Os acessos em banda larga fixa recuaram 2,4% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, para 40,02 milhões. Novamente, as prestadoras de pequeno porte apresentaram maior queda, com perda de 1 milhão de assinantes entre janeiro e fevereiro, ou 5,6%, o que indica mais uma vez subnotificação por parte dos ISPs. Todas as regiões do país perderam assinantes, entre 4,5% a 5,5%, com exceção da Sudeste, que apresentou variação positiva de 0,2%. As quedas entre os assinantes de PPPs puxaram esses resultados negativos. Os clientes dos ISPs da região Norte recuaram 13,4%, os do Centro-Oeste, 12,4% e do Sul, caíram 11%. No Nordeste, a perda foi de 8,5%, enquanto foi observado um aumento de 0,4% no Sudeste. O número de assinantes de banda larga fixa por PPP na Anatel está ainda com dados de janeiro. Nesse caso, a Brisanet lidera com 864 mil acessos, seguido da Desktop, que passou a Algar, com 621,6 mil clientes. A Algar, em terceiro, somava 521,7 mil acessos em janeiro. Entre as operadoras de grande porte, a Claro lidera o mercado de banda larga fixa em fevereiro com 9,7 milhões de acessos. Na segunda posição, a Vivo manteve os 6,3 milhões de assinantes e a Oi, os 5,1 milhões, com ligeira queda. No total, as teles juntas são responsáveis por 22,1 milhões de assinantes, sem variação com relação a janeiro de 2022. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados da Anatel. Acesso em 8/5/2022).

Covid-19 empurrou 42 milhões no Brasil para o teletrabalho. Os acessos em banda larga fixa recuaram 2,4% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, para 40,02 milhões. Novamente, as Prestadoras de Pequeno Porte apresentaram maior queda, com perda de 1 milhão de assinantes entre janeiro e fevereiro, ou 5,6%, o que indica mais uma vez subnotificação por parte dos ISPs. Todas as regiões do país perderam assinantes, entre 4,5% a 5,5%, com exceção da Sudeste, que apresentou variação positiva de 0,2%. As quedas entre os assinantes de PPPs puxaram esses resultados negativos. Os clientes dos ISPs da região Norte recuaram 13,4%, os do Centro-Oeste, 12,4% e do Sul, caíram 11%. No Nordeste, a perda foi de 8,5%, enquanto foi observado um aumento de 0,4% no Sudeste. O número de assinantes de banda larga fixa por PPP na Anatel está ainda com dados de janeiro. Nesse caso, a Brisanet lidera com 864 mil acessos, seguido da Desktop, que passou a Algar, com 621,6 mil clientes. A Algar, em terceiro, somava 521,7 mil acessos em janeiro. Entre as operadoras de grande porte, a Claro lider a o mercado de banda larga fixa em fevereiro com 9,7 milhões de acessos. Na segunda posição, a Vivo manteve os 6,3 milhões de assinantes e a Oi, os 5,1 milhões, com ligeira queda. No total, as teles juntas são responsáveis por 22,1 milhões de assinantes, sem variação com relação a janeiro de 2022.. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de pesquisa do CGI.br, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Acesso em 13/4/2022).

Banda larga fixa volta a cair em fevereiro em 2,4%. Os acessos em banda larga fixa recuaram 2,4% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, para 40,02 milhões. Novamente, as Prestadoras de Pequeno Porte apresentaram maior queda, com perda de 1 milhão de assinantes entre janeiro e fevereiro, ou 5,6%, o que indica mais uma vez subnotificação por parte dos ISPs. Todas as regiões do país perderam assinantes, entre 4,5% a 5,5%, com exceção da Sudeste, que apresentou variação positiva de 0,2%. As quedas entre os assinantes de PPPs puxaram esses resultados negativos. Os clientes dos ISPs da região Norte recuaram 13,4%, os do Centro-Oeste, 12,4% e do Sul, caíram 11%. No Nordeste, a perda foi de 8,5%, enquanto foi observado um aumento de 0,4% no Sudeste. O número de assinantes de banda larga fixa por PPP na Anatel está ainda com dados de janeiro. Nesse caso, a Brisanet lidera com 864 mil acessos, seguido da Desktop, que passou a Algar, com 621,6 mil clientes. A Algar, em terceiro, somava 521,7 mil acessos em janeiro. Entre as operadoras de grande porte, a Claro lider a o mercado de banda larga fixa em fevereiro com 9,7 milhões de acessos. Na segunda posição, a Vivo manteve os 6,3 milhões de assinantes e a Oi, os 5,1 milhões, com ligeira queda. No total, as teles juntas são responsáveis por 22,1 milhões de assinantes, sem variação com relação a janeiro de 2022.. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados de pesquisa do CGI.br, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Acesso em 13/4/2022).

No Brasil, 159 milhões usam redes sociais diariamente. YouTube é o campeão. Numa lista com as 20 nações que mais possuem usuários conectados nas redes sociais, o Brasil se encontra entre os primeiros, ocupando a 5ª posição do ranking. De acordo com a divulgação, até o final de 2021 o Brasil somava cerca de 159 milhões de pessoas acessando as mídias sociais diariamente. Segundo a pesquisa, as redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros são YouTube (89%), Instagram (85%), Facebook (84%), TikTok (49%), Pinterest (37%), Twitter (36%), Linkedin (35%), Snapchat (15%), Twitch (9%), Reddit (6%), Tumblr (5%), Hello (3%), Flickr (2%), Quora (2%), WeChat (2%), MeWe (1%), outros (7%). A estimativa reforça o quanto o contato com a internet tende a continuar aumentando no território brasileiro. Conforme divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil no final do ano passado, o acesso à internet se desenvolveu 7% nos últimos dois anos, fazendo com que 81% da população com mais de 10 anos tenha o serviço em casa. De volta ao estudo inicial, o maior mercado de plataformas sociais do mundo é a China, que tinha quase 1 bilhão de usuários em 2021 e as projeções são de que chegue a 1,28 bilhão daqui 5 anos. Índia e Estados Unidos ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking. Confira o levantamento completo no infográfico interativo do CUPONATION.. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de estudo recente realizado pelo Statista, banco internacional de estatísticas. Acesso em 13/4/2022).

Adoção de atividades online não diminuiu desigualdade digital no país, aponta CGI.br. As atividades online seguiram presentes no cotidiano dos brasileiros, em 2021, mantendo-se em patamares superiores aos observados no período anterior à crise sanitária, mas a adoção da internet não foi capaz de superar as desigualdades digitais no país. A tendência de digitalização obserada como efeito da pandemia teve continuidade no primeiro semestre de 2021 em atividades de comércio eletrônico e de serviços públicos on-line, o que indica que as transformações verificadas no período podem ter um caráter mais permanente na sociedade. Contudo, as disparidades seguem sendo um ponto relevante de atenção para as políticas públicas. Ainda que as classes C, D e E tenham passado a realizar mais atividades pela internet, isso continua ocorrendo em um patamar inferior ao observado nas classes A e B. A pesquisa pode ser dividida por tópicos. Um dos resultados apontados é que em 2021 houve uma consolidação dos hábitos de compras on-line. A prática do comércio eletrônico permaneceu em patamar similar ao observado em 2020, superior ao contexto pré-pandemia. Houve alteração no perfil dos bens e serviços adquiridos. Há dois anos, com as medidas de distanciamento social, o uso do comércio eletrônico na compra de itens como medicamentos e comida cresceu em maiores proporções. Em 2021 houve um aumento da compra de bens mais duráveis, como eletrodomésticos, vestuário e equipamentos eletrônicos. Um dado inédito apresentado pelo painel foi a rápida adesão ao Pix, lançado em novembro de 2020: 72% dos usuários que compraram pela internet utilizaram essa modalidade para o pagamento digital. Em meados de 2021, o Pix já havia se tornado o segundo meio de pagamento mais usado para realizar compras virtuais, quase empatando com o primeiro, o cartão de crédito, em todas as classes sociais. As condições para o teletrabalho permanecem desiguais entre as classes sociais. Enquanto entre os usuários das classes AB o principal dispositivo usado para trabalhar remotamente foi o computador, o telefone celular foi o mais adotado nas classes DE. A pesquisa revelou, ainda, a origem do computador usado para trabalhar à distância: a maioria dos que usaram um computador para trabalhar remotamente já possuía esse dispositivo (47%). No entanto, enquanto os usuários das classes AB compraram um computador durante a pandemia em maior proporção, nas classes C e DE as principais alternativas foram equipamentos emprestados de amigos e familiares ou doados, respectivamente. Os usuários que trabalharam por aplicativos enfrentaram diferentes condições de acesso à Internet para trabalhar. Nessa categoria estavam incluídos tanto os usuários que trabalharam como motoristas e entregadores, quanto aqueles que venderam pela internet. Entre os motoristas e entregadores, 68% encontraram dificuldades de conectividade para a realização de suas atividades, como circulação em áreas sem cobertura ou o esgotamento do pacote de dados. Proporção similar (71%) desses usuários afirmou ter adotado estratégias de enfrentamento, como a mudança de plano ou de operadora, ou a aquisição de um segundo chip ou, ainda, contou com o apoio da empresa para conseguir usar a internet pelo celular no trabalho. Dos usuários de internet que frequentavam escola ou universidade, 63% afirmaram que a instituição em que estudavam ofertou aulas ou atividades educacionais remota. Outros 19% citaram a oferta de aulas na modalidade híbrida, refletindo o retorno parcial às aulas presenciais no primeiro semestre de 2021. Enquanto entre os usuários das classes AB o computador era dispositivo usado com maior frequência para acompanhar as atividades remotas, nas classes DE a maioria dos usuários acompanhou as aulas pelo celular. A carência de recursos digitais figurou entre os principais aspectos que contribuíram para que os estudantes não conseguissem dar continuidade ao acompanhamento das atividades à distância. As principais barreiras reportadas pelos usuários para participar das aulas ou atividades on-line ofertadas pelas instituições de ensino estavam relacionadas à dificuldade de esclarecer dúvidas com os professores (41%), à falta de estímulo para estudar (41%) e à ausência ou baixa qualidade da conexão à internet (38%). A falta de estímulo foi a barreira mais mencionada por usuários das classes AB (42%), enquanto a dificuldade para esclarecer dúvidas foi mais reportada por aqueles das classes DE (40%). Em 2021, a proporção de usuários com 16 anos ou mais que assistiram a vídeos, programas, filmes ou séries pela internet chegou a 89%, contra 74% antes da pandemia, segundo os dados da pesquisa TIC Domicílios 2019. Esse aumento foi maior entre aqueles com 60 anos ou mais (88%) e as mulheres (87%). Uma tendência de recuperação no uso da internet para a participação em atividades culturais presenciais, setor que havia sido fortemente impactado em 2020 em função das medidas sanitárias. Entre os que compraram, pela internet, ingressos para eventos, como shows, cinema, peças de teatro ou exposições, 73% o fizeram para eventos transmitidos on-line e 69% para eventos presenciais. Cerca de um quarto dos usuários com 16 anos ou mais realizou consulta médica ou com profissional de saúde pela internet. Entre os que recorreram às consultas on-line, 69% declararam ter realizado na rede pública – pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – e 53% na rede privada. A maioria dos pacientes que tinham até Ensino Fundamental (94%) e Médio (79%) fez teleconsulta na rede pública. Já entre os com Ensino Superior, 75% recorreram à rede privada. Em relação à classe social, a maioria dos usuários das classes AB (74%) utilizou esse serviço na rede privada, enquanto a maioria dos das classes C (80%) e DE (85%) o acessou via SUS. Os aplicativos de mensagens foram o meio mais utilizado para teleconsultas (59%), em patamares superiores a aplicativos da rede pública (35%) ou de planos de saúde privados (34%). A saúde pública foi a categoria de serviços públicos mais acessada pela internet em 2021. Agendamento de consultas ou outros serviços ofertados pelo sistema público de saúde foram realizados por 53% dos usuários, proporção que se manteve elevada em quase todos os grupos analisados, sobretudo entre os usuários de 60 anos ou mais (57%). Esse aumento coincidiu com o início da campanha da vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, que, num primeiro momento, foi voltada para a população da terceira idade. A partir da pesquisa, temos um retrato deste momento que trouxe desafios para o país, evidenciando a importância das políticas públicas de inclusão digital. Em maio de 2021, pesquisa da Amdocs indicava que o Brasil seria um dos países mais propícios a adotar o trabalho remoto, no mundo. (Texto completo em: Tele Síntese. Dados de pesquisa do CGI.br, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Acesso em 13/4/2022).

Google,Samsung e You Tube são as marcas mais influentes no Brasil. O ranking de 2022 de marcas mais influentes no Brasil, realizado pela Ipsos, traz oito marcas ligadas ao mundo digital nas 10 primeiras colocações. O Google ficou no lugar mais alto do pódio (1º), seguido pela Samsung (2º) e pelo YouTube (3º). As outras empresas desse universo são: Netflix (4º), Amazon (6º), Facebook (7º), Mercado Livre (9º) e Microsoft (10º). Americanas aparece na quinta colocação, Mastercard figura em sétimo, ao lado do Facebook, enquanto Natura e Nestlé dividem o oitavo lugar. Quatro destas marcas não apareceram no top 10 do ano passado: Netflix, Americanas, Amazon e Natura. A eleição das marcas mais influentes se dá a partir de seis dimensões: inovação, confiança, presença, responsabilidade social, engajamento on-line e desempenho durante a pandemia. Duas empresas brasileiras estão entre as marcas mais influentes: Americanas, um dos maiores destaques na dimensão de engajamento on-line, e Natura, marca mais associada à responsabilidade social, entre todas as analisadas na pesquisa. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de pesquisa da Ipsos. Acesso em 13/4/2022).

Não Me Perturbe alcança 10 milhões de inscritos. A plataforma “Não Me Perturbe”, criada pelas operadoras para bloquear chamadas indesejadas de telemarketing, chegou a 10 milhões de telefones cadastrados. O número de cadastros representa 3,5% da base de 284,9 milhões de acessos fixos e móveis existentes no Brasil. A maior parte dos pedidos de bloqueios está no estado de São Paulo, com 4,8 milhões de números registrados. Em segundo lugar, está o Paraná, com 885,6 mil números, seguido por Minas Gerais, com 871,6 mil telefones registrados na plataforma. Já o Distrito Federal tem a maior proporção entre números cadastrados na plataforma e acessos de telefonia: 6,8% dos acessos de telefone fixo e móveis foram inseridos na plataforma, um total de 315,4 mil números. Em operação desde julho de 2019, a plataforma faz parte de medidas de autorregulação criadas pelas operadoras de telecom para melhorar sua relação com consumidores. (Texto completo em: Mobile time. Dados da Conexis Brasil Digital. Acesso em 13/4/2022).

E-commerce cresce 26,9% e fatura R$ 161 BI em 2021. O faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 26,9% em 2021. O valor chegou a R$ 161 bilhões, um recorde . O levantamento indica que o e-commerce deve faturar 9% a mais em 2022. Houve um aumento de 16,9% no número de pedidos, com 353 milhões de entregas. O ticket médio também registrou aumento, de 8,6% em 2021 em relação a 2020, atingindo a média de R$ 455 por compra. O balanço mostrou aumento no número de pedidos do primeiro trimestre, que passou de 49,9 milhões, em 2020, para 78,5 milhões em 2021. O setor já apresentava crescimento nos cinco primeiros meses de 2020. As categorias com mais pedidos realizados durante o ano foram moda; beleza e perfumaria; e saúde. Esta apresentou crescimento de 87% no faturamento de venda de remédios pela internet, em 2021. Celulares, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os segmentos com maior faturamento em 2021. E as regiões de maior destaque são o sudeste, que concentrou 62,3% das encomendas de 2021; e o nordeste, com 15,1% das encomendas – o equivalente a 3,5 pontos percentuais a mais que em 2020 para a região. Os resultados por gênero indicam que as mulheres possuem 58,9% do share de pedidos, frente a 41,1% dos homens. Entretanto, o ticket médio feminino é menor que o masculino: R$ 387 contra R$ 552, respectivamente. O índice por idade aponta predominância de compras online na faixa dos 36 a 50 anos, o que representa 34,9% do total; e dos 26 a 35 anos, que alcança 32,1% do volume total. Já as compras realizadas por pessoas com mais de 51 anos passaram de 15,5%, em 2020, para 16,6%, em 2021. O cartão de crédito continuou o modo de pagamento preferencial dos brasileiros no e-commerce, em 2021, 69,7% das compras, 16,9% com boleto bancário, 11,1% com outras formas de pagamento (como wallet e cashback) e 2,3% via PIX. Embora ainda sejam pouco expressivos, os pedidos do e-commerce pagos com PIX aumentaram em 2021. Em janeiro representavam 1% entre os meios de pagamento, e em dezembro atingiram 4%. (Texto completo em: Tele Sintese. Dados de pesquisa da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro. Acesso em 2/4/2022).

Crescimento sustentável do e-commerce. O papel crescente da nuvem ajudou as organizações a acomodar o aumento do tráfego; apenas 21% dos entrevistados de pesquisa relataram ter sofrido interrupções de serviço, uma parcela relativamente pequena. Entretanto, o uso de recursos públicos na nuvem também pode trazer dores de cabeça – especialmente quando múltiplas plataformas de nuvem são utilizadas, uma estratégia popular para alcançar maior eficiência e disponibilidade de aplicações. Entre as empresas, mais de 25% relataram já terem enfrentado problemas de segurança na web, como malware, ransomware, ou código malicioso. Os ataques DDoS (Negação de Serviços Distribuidos) continuaram a ser vistos como uma questão crítica, mesmo com o aumento dos investimentos em defesa contra esse tipo de ataque após o surgimento da rede de bots Mirai em 2016. A maioria das empresas destacou as ameaças que poderiam afetar sua imagem pública ou alienar os consumidores, com 62% citando hacking ou cyber defacement como principais preocupações, e 49% citando danos à marca ou perda de confiança dos clientes. As ameaças aos dados dos consumidores podem ser prejudiciais, atraindo o tipo errado de análise não só dos clientes, mas também dos reguladores e investidores. Mais da metade dos entrevistados citou o phishing, sites falsos e roubo de dados de usuários como as principais preocupações. Os investimentos projetados para amenizar os desafios em torno de ambientes multi-cloud também serão uma prioridade, com uma entrega de aplicações mais simples e mais consistente, essencial para garantir experiências de alta qualidade para os clientes e ao mesmo tempo aliviar a carga sobre as operações de TI. Sobre as capacidades necessárias em um Controlador de Entrega de Aplicações (ADC) para gerenciar esses ambientes de forma mais eficaz, 60% citaram a gestão e análise centralizada, seguida pela entrega consistente de aplicações e segurança (53%) e automação eficiente (46%). Recuperação de desastres, escalas elásticas e licenciamento e preços flexíveis também foram muito mencionados, mostrando a necessidade de garantir resiliência e flexibilidade diante de eventos inesperados e mudanças nas tendências comerciais. Em resumo, os resultados da pesquisa mostram um ambiente em evolução que precisa de uma abordagem holística do cenário tecnológico e de segurança de hoje. A condução da resiliência digital e da experiência geral para usuários de comércio eletrônico é um desafio neste mundo multi-cloud, especialmente quando estes diversos sistemas de nuvem estão sendo administrados pelas mesmas equipes de operações com poucos recursos, encarregadas de fazer mais com menos, enquanto enfrentam ameaças mais complexas e uma superfície de ataque mais distribuída. Entretanto, os entrevistados mostram que as modernas operações de TI estão se adaptando para empregar novas abordagens que impulsionam políticas consistentes e soluções operacionais. Estas soluções garantirão a resiliência digital necessária com a segurança e a experiência do usuário que seus clientes exigem. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de pesquisa “Tecnologia de comércio eletrônico e Tendências de entrega de aplicações em ambientes multi-cloud”, da reA A10 Networks e Gatepoint Research. Acesso em 26/3/2022).

Um terço dos estudantes no mundo ficaram sem Internet durante a pandemia. Durante a pandemia, um terço dos estudantes no mundo não tiveram acesso a tecnologias para estudar. Até o final de 2020, quase 1,6 bilhão de alunos em mais de 190 países, 94% da população estudantil do mundo foi afetada pelo fechamento de instituições educacionais no auge da crise. Com o fechamento das escolas, diversos países do mundo tiveram que encontrar formas de garantir cursos online para seus estudantes. Quase todos os países combinaram esses cursos com programas de TV ou rádio para apoiar a continuidade do aprendizado durante o fechamento das escolas. No entanto, a cobertura e os efeitos das medidas de ensino a distância adotadas pelos países forneceram elementos para mostrar a importância de incluir as TIC nas políticas educacionais. Países sem TIC bem planejadas e com bons recursos em estratégias de educação antes da pandemia estão entre aqueles com menor prontidão em termos de competências digitais dos professores, recursos digitais de aprendizagem e plataformas nacionais. As implicações socioeconômicas a longo prazo precipitadas pela pandemia são ainda piores: estima-se que o número de crianças fora da escola provavelmente aumentará em pelo menos 24 milhões. (Texto completo em: Teletime. Dados de Relatório da Unesco sobre o uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na educação. Acesso em 16/3/2022).

Mais de 58% das pessoas não conseguiram acessar serviçoInternet e software crescem 12,3% e puxam PIB de 2021. O PIB do Brasil cresceu 4,6% em 2021, atingindo R$ 8,7 trilhões em 2021. Entre diversos segmentos positivos, o destaque ficou para as atividades de informação e comunicação, que cresceram 12,3% e puxaram a alta do setor de Serviços como um todo (+4,7%). O segmento dos serviços de informação e comunicação, que já vinha em alta desde início da pandemia, cresceu ainda mais ao longo de 2021, impulsionado pelas medidas de isolamento social – e pela necessidade de conectividade para trabalho e estudo. No quadro geral, a Agropecuária recuou -0,2%, enquanto o ano acumulou altas na Indústria (4,5%) e nos Serviços (4,7%). Nesse último, as atividades de informação e comunicação foram destaque em todas as comparações, com crescimento de 3,4% no quarto trimestre, frente ao terceiro; e de 13,8% frente ao quarto trimestre de 2020. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de IBGE. Acesso em 3/3/2022).

Mais de 58% das pessoas não conseguiram acessar serviços essenciais no lockdown. 58% das pessoas não conseguiram acessar serviços essenciais, como consultas médicas on-line e educação on-line, durante o lockdown e 48% da força de trabalho global agora depende de sua internet doméstica para trabalhar em casa ou administrar seu próprio negócio. No Brasil, esse número é de 74%. 75% dos trabalhadores acham que os serviços de banda larga precisam melhorar para que possam trabalhar de qualquer lugar. No Brasil, 81% acreditam que a qualidade do acesso à internet é importante para o crescimento econômico do país; e para 78% dos entrevistados, uma boa rede é fundamental para garantir que a população esteja bem informada e bem instruída. Além dos 58%, no mundo todo, que disseram não ter conseguido acessar serviços essenciais da internet durante o lockdown (só no Brasil, 60%), os dados da pesquisa ressaltam as preocupações com a exclusão digital. Para 65% dos entrevistados, o acesso à banda larga confiável e com preço acessível se tornará um grande problema, pois a conectividade se tornará ainda mais essencial para o acesso a oportunidades de emprego e educação. Em outubro de 2021, pesquisa da Cisco mostrava que trabalhadores esperavam maior flexibilidade para exercer suas atividades. Mas globalmente, aponta o novo estudo, 75% dos trabalhadores acham que os serviços de banda larga precisam melhorar drasticamente para suportar o trabalho híbrido. No Brasil, essa visão é a de 82% dos entrevistados. Na média global, quase oito em cada 10 trabalhadores (78%) entrevistados afirmam que a confiabilidade e a qualidade das conexões de banda larga são importantes para eles, enquanto no Brasil esse número aumenta para 82%. A dependência do acesso à internet de alto desempenho é ressaltada pelo fato de que oito em cada 10 entrevistados (84%), sendo 88% no Brasil, usam ativamente sua banda larga em casa por quatro horas ou mais por dia. Enquanto isso, três ou mais pessoas usam a internet ao mesmo tempo em 60% dos lares. Por conta disso, quase metade dos entrevistados (44%) planeja atualizar seu serviço de internet nos próximos 12 meses, no mundo. No Brasil, cerca de 4 em cada dez respondentes afirmam que seu uso de internet deve aumentar no próximo ano, e quase metade (49%) confirma que vai atualizar seu atual serviço de internet para o mesmo período. (Texto completo em: Tele.Síntese. Dados de estudo Broadband Index da Cisco da Cisco sobre o impacto do acesso à internet para o crescimento econômico dos países. Acesso em 3/3/2022).

93% das PMEs brasileiras aceleraram seu processo de transformação digital desde o início da pandemia, segundo estudo. 93% das empresas aceleraram sua transformação digital desde o início da pandemia. Além disso, 97% das PMEs consideram importante incluir tecnologia no modelo de trabalho de forma permanente. Por outro lado, quatro em cada dez (40%) disseram que sua empresa terá que investir em tecnologia. De acordo com o estudo, as empresas que consideram importante incluir tecnologia no modelo de trabalho de forma permanente citam softwares de videoconferência (57%), computadores portáteis (48%) e armazenamento na nuvem (47%) como os principais recursos que devem ser implementados. Além disso, 47% das pequenas, médias e microempresas estão trabalhando de forma híbrida e flexível, e mais da metade acredita que a produtividade aumentou com esse novo modelo de trabalho. Em relação às oportunidades oferecidas pela tecnologia para as PMEs nacionais, o estudo apontou que a eficiência nas operações e produtividade é considerada a mais importante delas (61%). Em seguida, os entrevistados elegeram a possibilidade de expandir mercados e aumentar o número de clientes (56%), reduzir custos (52%), melhorar a tomada de decisão utilizando dados (27%) e incorporar novos produtos e serviços (27%). “As PMEs têm papel fundamental na economia do País, representando cerca de um terço do PIB nacional, além de serem responsáveis por mais da metade dos empregos formais e informais do Brasil. (Texto completo em: Microsoft. Dados do estudo “Impacto da Covid-19 na cultura e operação das PMEs brasileiras“, encomendado pela Microsoft para a agência de comunicação Edelman . Acesso em 25/2/2022).

Chatbots no atendimento são reprovados por 60% dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa inédita, 70,2% dos brasileiros não tiveram experiências satisfatórias com a utilização de canais de atendimento como FAQ e Chatbot. Dos entrevistados, 59,5% afirmaram não ter seus problemas solucionados com os serviços de autoatendimento oferecidos pelas organizações, enquanto 35,1% acreditam que tenha sido regular. Porém, 20,7% consideram que essa experiência tenha sido ruim e para 14,4% tenha sido muito ruim. 18% dos consumidores consideram o autoatendimento de instituições bom e 37% afirmaram ter total confiança, 50% responderam ainda que têm pouca confiança em canais de autoatendimento (como chatbot e FAQ) e acabam confirmando a informação em algum outro canal; 12% afirmaram que não confiam de jeito nenhum. Nos resultados encontrados, 93,7% dos consumidores entrevistados já tiveram experiência de atendimento com FAQ e Chatbot e 83,7% pertencem às regiões Sul e Sudeste. Para eles, os maiores desafios dos canais de atendimento estão atrelados ao fornecimento de respostas alinhadas à dúvida apresentada e a correta compreensão das dúvidas apresentadas. 30% dos questionados acreditam que o desafio é a falta de interação com outras formas de atendimento, enquanto 33% acham ser a comunicação descomplicada. Já 20% apontam a limitação de integração com outros sistemas. Os canais de atendimento mais utilizados pelos consumidores quando precisam resolver problemas ou sanar alguma dúvida são: WhatsApp (33,3%); Chat Online (29,7%) e telefone (22,5%). 90,1% dos que responderam ao questionário acreditam que os canais de atendimento ganharam espaço nas operações de atendimento. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de estudo realizado pela empresa de tecnologia NeoAssist, em parceria com a E-commerce Brasil. Acesso em 25/2/2022).

Filhos repetem hábitos digitais dos pais três horas por dia. Ao serem questionados sobre por quanto tempo usam os gadgets por dia, 91% dos brasileiros adultos afirmaram três horas ou mais, sendo que 86% dos filhos também passam o mesmo tempo conectados. Entre os entrevistados que disseram usar dispositivos online mais de três horas por dia, a maioria no Brasil (45%) o faz entre três e cinco horas (pais — 45%, crianças: 52%). Além disso, os adultos estão convencidos que tanto eles (59%) quanto as crianças (53%) passam tempo suficiente online. A tendência dos filhos de acompanhar os pais nos hábitos digitais também é sentida em atividades diárias. Por exemplo, crianças cujos pais costumam usar gadgets durante refeições, passam 39 minutos adicionais on-line diários. Em questão de troca de mensagens durante conversas presenciais, a prática acrescenta em média 41 minutos de exposição dos pequenos às telas. (Texto completo em: TeleSintese. Dados de balanço de acessos aos serviços de telecomunicações de 2021 da Anatel. Acesso em 12/2/2022).

Banda larga fixa cresce 14% e fecha 2021 com 41,4 milhões de conexões. Em 2021, os assinantes de banda larga fixa passaram de 36,3 milhões para 41,4 milhões no Brasil, aumento de 14%, superando o de 10% entre os anos de 2019 e 2020. Os acessos com tecnologia de fibra ótica somaram 26 milhões ao final de 2021. A base de assinantes da telefonia móvel também aumentou em 2021. Foram registrados 253,3 milhões de celulares em dezembro, crescimento de 8,2% comparado com os 234 milhõesdo final de 2020, consolidando tendência de alta iniciada em junho de 2020. No final de 2021, o 4G representava 77,8% dos acessos (197,2 milhões de assinantes). No exercício, a participação dessa tecnologia teve aumento de 13,5%. 2021 também se destacou na telefonia móvel pelo início do envio de dados com a tecnologia 5G. As operadoras Tim, Vivo e Claro informaram um total de 1,2 milhão de acessos nesta tecnologia em dezembro de 2021. O serviço de telefonia fixa continua perdendo assinantes e fechou o ano de 2021 com 28,7 milhões de acessos, queda de 5,8% em relação a 2020. Outro destaque da telefonia fixa é que em dezembro de 2021, pela primeira vez, os acessos das operadoras autorizadas (14,38 milhões) foram maiores que os das concessionárias (14,32 milhões). Os serviços de TV por Assinatura tiveram mudança no cômputo dos acessos durante 2021. As ofertas de TV denominadas “Livres” foram consideradas Serviço de Acesso Condicionado e desde julho de 2021 passaram a integrar a base de assinantes do Painel de Dados da Anatel. Assim, os serviços de TV por Assinatura fecharam 2021 com 16 milhões de acessos, crescimento de 8,1% em relação a 2020. Mas quando o efeito dos acessos “Livres” é desconsiderado, o número de acessos cai 10%, consolidando a tendência de queda iniciada em 2015. (Texto completo em: Convergência Digital. Acesso em 12/2/2022).

6 em 10 brasileiros compram viagens em smartphones, revela Digital Turbine. 61% dos brasileiros compram viagens de turismo pelo smartphone; 34% compram via PC, 8% compram presencialmente e 4% por ligação telefônica. 87% dos brasileiros buscam por atividades culturais via handsets e 25%, no desktop. Em consumo de smartphones, 36% compraram o mais recente aparelho há menos de 2 anos e 14%, há menos de 1 ano. A maioria (74%) dos brasileiros prefere Android. Sobre o comportamento do consumidor brasileiro, 89% dos brasileiros se comunicam com familiares por meio de apps; 77% pegam o celular nas mãos até dez vezes por dia sem propósito ou razão; 69% usam apps para ler notícias; 50% para não se perder nas ruas; 47% usam aplicativos para se divertir. (Texto completo em: Mobile Time. Dados de estudo da Digital Turbine feito com 650 pessoas no mês de janeiro. Acesso em 29/1/2022).

Brasileiro gasta em média R$ 455 por compra na internet. O e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde em 2021,mais de R$ 161 bilhões, crescimento de 26,9% comparado a 2020. O número de pedidos aumentou em 16,9% com 353 milhões de entregas . O ticket médio registrou aumento de 8,6% , atingindo R$ 455 por compra. No balanço trimestral, destaca-se o aumento no número de pedidos do 1° trimestre, que passou de 49,9 milhões em 2020 para 78,5 milhões em 2021. Apenas no 4° trimestre de 2021 foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R$ 46,4 bilhões em 2021, contra R$ 38,7 bilhões em 2020. As categorias com mais pedidos durante o ano foram: moda, beleza e perfumaria, e saúde – que apresentou crescimento de 87% no faturamento de venda de remédios pela Internet em 2021. Celulares, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os segmentos com maior faturamento. O sudeste concentrou 62,3% das encomendas, o nordeste, 15,1% – o equivalente a 3,5% a mais que em 2020 para a região. Os resultados por gênero indicam que as mulheres possuem 58,9% do share de pedidos, frente a 41,1% dos homens. Entretanto, o ticket médio feminino é menor que o masculino: R$ 387 contra R$ 552, respectivamente. O índice por idade demonstra que as compras online vêm predominantemente da faixa etária dos 36 a 50 anos, sendo 34,9%, e dos 26 a 35 anos, 32,1% do total. Já as compras realizadas por pessoas com mais de 51 anos passaram de 15,5% em 2020 para 16,6% em 2021. O cartão de crédito continua sendo o modo de pagamento preferencial. Segundo a análise, 69,7% das compras foram feitas com cartão de crédito, 16,9% com boleto bancário, 11,1% com outras formas de pagamento (como wallet e cashback) e 2,3% via PIX. Embora pouco expressivos, os pedidos pagos com PIX aumentaram em 2021: em janeiro representavam 1% entre os meios de pagamento e em dezembro atingiram 4%. (Texto completo em: Convergência Digital. Dados de levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro e pertencente ao T.group. Acesso em 29/1/2022).